Cerca de 8,2% da população em Minas Gerais passa fome. É o que mostra o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da COVID-19 no Brasil (Vigisan), divulgado nesta quarta-feira (14/9). O índice representa mais de 1,7 milhão de pessoas em todo o estado.
A pesquisa foi feita pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN) entre novembro de 2021 e abril de 2022.
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Ainda de acordo com a pesquisa, os índices de insegurança alimentar leve, que é a preocupação com a falta de alimentos no futuro próximo, e de insegurança alimentar moderada, que é o acesso a quantidades de comida insuficientes, no estado são superiores à média nacional.
Em Minas, 28,3% da população, quase 6 milhões de pessoas, convivem com a preocupação da falta de alimentos em um futuro próximo e 3,4 milhões, 16% da população, não têm acesso a quantidades suficientes de comida.
Ou seja, mais da metade dos mineiros convive com algum tipo de insegurança alimentar atualmente.
Ainda de acordo com a pesquisa, as famílias com renda inferior a meio salário-mínimo por pessoa estão mais sujeitas à insegurança alimentar. Além da renda, o endividamento das famílias pode contribuir para piorar o cenário da fome.
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