Varíola

Primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos chega ao Brasil

A remessa de 9,8 mil doses de vacinas contra a varíola dos macacos desembarcou na terça-feira (4/10) no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo

Marcos Braz*
postado em 07/10/2022 15:31 / atualizado em 07/10/2022 15:31
Inicialmente, os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV -  (crédito: Nikos Pekiaridis/NurPhoto/Ag. Brasil)
Inicialmente, os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV - (crédito: Nikos Pekiaridis/NurPhoto/Ag. Brasil)

As primeiras doses de vacinas contra a Monkeypox, doença popularmente conhecida como varíola dos macacos, chegaram ao Brasil nesta terça-feira (4/10). As 9,8 mil doses desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos, na cidade de São Paulo. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e devem ser entregues até o fim de 2022.

Inicialmente, os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV. “O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira [...]. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, explicou o ministério.

A pasta esclareceu ainda que os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será a responsável pela coordenação da pesquisa com o apoio da OMS e financiamento do ministério da saúde. Em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.

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*Estagiário sob a supervisão de Ronayre Nunes

 

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