Rio de Janeiro confirma terceira morte por varíola dos macacos

O paciente morava na Baixada Fluminense e estava internado desde 16 de setembro. A Secretaria de Saúde do Rio tem 1.150 casos de contaminação confirmados e outras duas vítimas

João Gabriel Freitas*

postado em 11/10/2022 17:13 / atualizado em 11/10/2022 17:13

O primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos chegou ao Brasil na última terça-feira (4/10), e será usado em pesquisas, sobretudo nas pessoas com maior risco para a doença - (crédito: Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA)

O Rio de Janeiro confirmou a terceira morte por monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, nesta segunda-feira (11/10). Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (SSE-RJ), o paciente era um homem de 31 anos que tinha como agravantes um histórico de comorbidades e baixa imunidade — que não foram especificados pela pasta. O paciente morava na Baixada Fluminense e estava internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião desde 16 de setembro. Até o momento, A Secretaria de Saúde do Rio informou que há confirmação de 1.150 casos de contaminação, além de mais duas vítimas.

O primeiro óbito em decorrência da doença causada pelo vírus monkeypox foi de um homem de 33 anos em Campos dos Goytacazes, na região norte fluminense, em 29 de agosto. A segunda morte foi de um morador de Mesquita, na Baixada Fluminense, de 31 anos, no começo de outubro. De acordo com as autoridades de saúde, os dois pacientes tinham comorbidades que agravaram suas situações.

Quadro Nacional

O primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos chegou ao Brasil na última terça-feira (4/10), e será usado em pesquisas, sobretudo nas pessoas com maior risco para a doença. O Brasil tem 8.461 casos confirmados de varíola dos macacos e 4.736 suspeitos, segundo dados do Ministério da Saúde. A doença já matou 5 pessoas no país, 3 no Rio de Janeiro e duas em Minas Gerais.