Trabalho análogo à escravidão

CNBB: vinho proveniente de trabalho escravo não deve ser usado em missa

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota orientado que religiosas evitem a compra de vinho das empresas envolvidas com trabalho escravo para a liturgia

Henrique Lessa
postado em 02/03/2023 13:25 / atualizado em 02/03/2023 13:27
 (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
(crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu uma nota em que recomenda que o vinho usado geralmente na liturgia católica não seja originário de empresas que explorem o trabalho análogo à escravidão, em referência ao resgate de 207 trabalhadores em Bento Gonçalves que estavam trabalhando na colheita da uva para diversas vinícolas da serra gaúcha.

Na nota, enviada na terça-feira (28/2), os religiosos apontam que a Igreja é responsável pela compra do vinho ‘canônico’, aquele que é utilizado nas missas, e não pode assim tolerar “qualquer tipo de trabalho em condições que ferem o respeito pela dignidade humana”.

A CNBB encerra a nota com a recomendação: “No Brasil existem diversas vinícolas que oferecem vinho canônico. Desse modo, é recomendável que se busquem, para a celebração da missa, vinhos de proveniência sobre as quais não existam dúvidas a respeito dos critérios éticos na sua produção.”

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