JUSTIÇA

Goleiro Bruno processa site que chamou loja dele de "Açaí da morte"

No dia da inauguração da loja do atleta, o portal publicou a matéria "Açaí da morte | Em regime aberto por assassinato, goleiro Bruno vai vender açaí na periferia de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos"

Correio Braziliense
postado em 26/05/2023 13:51
 (crédito: Instagram/Reprodução)
(crédito: Instagram/Reprodução)

O empresário e goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, o goleiro Bruno, processa um site de notícias da Região dos Lagos, do Rio de Janeiro, após ter a loja de açaí, aberta por ele em fevereiro de 2022, chamada de “Açaí da morte”. O atleta foi condenado por envolvimento no assassinato de Eliza Samudio e cumpre pena em regime aberto.

De acordo com informações do JusBrasil, o processo foi aberto em 11 de abril deste ano no Juizado Especial Cível de Cabo Frio. O objetivo é pedir indenização por dano material devido ao uso do direito de imagem do ex-goleiro do Flamengo pelo site RLagos Notícias.

Em 2 de fevereiro de 2022, dia da inauguração do empreendimento de Bruno, o portal publicou nota sobre o assunto com o título Açaí da morte | Em regime aberto por assassinato, goleiro Bruno vai vender açaí na periferia de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. No texto, no entanto, não há uso da expressão.

De acordo com a jornalista Ana Claudia Guimarães, do O Globo, que teve acesso aos autos do processo, que corre em segredo de Justiça, a defesa de Bruno argumenta que “a publicação teve o objetivo de manchar a sua reputação, que ele não deve mais nada à Justiça e que está tentando se reerguer”.

Por danos morais, Bruno pede R$ 52 mil e a retirada da publicação do site, de maneira imediata a partir da condenação, sob pena de multa diária de R$ 500. O atleta também solicita a retratação da publicação. No processo, o futebolista ainda solicita gratuidade quanto aos honorários advocatícios por estar “em situação financeira difícil”. Não há informações sobre o funcionamento da loja, mas as redes sociais do negócio não são atualizadas desde junho de 2022. 

O Correio tentou contato com a assessoria de Bruno e do RLagos Notícias, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

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