Jonathan Messias Santos da Silva, preso nesta terça-feira (25/7) ao ser acusado de jogado uma garrafa de vidro contra a torcedora palmeirense Gabriella Anelly, foi identificado por meio do sistema de reconhecimento facial do estádio Allianz Parque, em São Paulo. A jovem morreu após ser atingida no pescoço durante uma confusão entre a torcida do Flamengo e do Palmeiras, em 8 de julho.
A delegada responsável pelo caso, Ivalda Aleixo, confirmou a informação. "Foi identificada a pessoa. Era um cara de barba e ele entra para o estádio logo depois e é identificado pelo reconhecimento facial que tem no estádio", disse a delegada.
Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de São Paulo, ouviram testemunhas e analisaram diversas imagens. Segundo a corporação, em 15 de julho, os investigadores fizeram a reconstituição virtual dos fatos, com utilização de drones e o escaneamento de todo o ambiente onde a confusão aconteceu.
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"Peritos do DHPP conseguiram isolar o arremesso da garrafa e individualizar a conduta de cada torcedor. Em seguida, foi possível identificar o homem entre os torcedores do Flamengo que estiveram no local. Com o resultado das investigações, a Justiça expediu um mandado de prisão contra o homem, que foi cumprido na manhã desta terça. Ele foi preso em Campo Grande, Zona Oeste do RJ, e será conduzido para a sede do DHPP ainda hoje", comentou a Secretaria de Segurança Pública, em nota.
As investigações concluíram que Gabriela Anelli foi atingida por estilhaços de uma garrafa de vidro nos arredores do Allianz Parque durante confronto entre as torcidas de Palmeiras e Flamengo. Ela teve ferimentos na garganta e precisou ser hospitalizada. Porém, não resistiu e morreu dois dia depois, em 10 de julho. O Correio não conseguiu localizar a defesa de Jonathan Messias Santos da Silva.