PRIVATIZAÇÃO

Greve dos metroviários de São Paulo e da Sabesp será encerrada nesta terça

A paralisação ocorreu como protesto à agenda de privatizações do governo paulista. O governador Tarcisio de Freitas diz que a greve não altera planos do governo

A greve desta terça fez com que o metrô e os trens da CPTM ficassem parcialmente afetados. O rodízio de veículos foi suspenso e a prefeitura decretou ponto facultativo -  (crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press)
A greve desta terça fez com que o metrô e os trens da CPTM ficassem parcialmente afetados. O rodízio de veículos foi suspenso e a prefeitura decretou ponto facultativo - (crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press)
postado em 28/11/2023 15:28

A greve dos metroviários de São Paulo e de funcionários da Companhia de Saneamento Básico paulista encerrará na noite desta terça-feira (28/11), garantiu representantes dos sindicatos que representam as categorias paralisadas. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa na tarde desta terça.

Segundo José Antonio Faggianelo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente (Sintaema), o horário previsto para o fim da paralisação é às 23h59. Além do Sintaema, José Antonio Faggianelo representou na coletiva as categorias de metroviários e dos operadores dos transportes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). 

Ele falou que o movimento dos representantes das categorias dos metroviários e da Sabep terá duração de 24 horas. "Então se estende até o final do dia, e temos ainda uma atividade às 15h na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo)", disse, segundo informações do portal UOL

A paralisação de 24 horas feita pela categoria foi um gesto de protesto contra projetos do governo de São Paulo para privatizar linhas de metrô e a Sabesp. Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários, classificou como "assédio moral coletivo" os planos para identificar grevistas ditos pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O governador, em seu perfil oficial no Twitter, classificou a greve como "ilegal" e "abusiva". "(A greve) tenta colocar a população refém de uma pauta política e corporativista. Uma minoria que não se constrange em impor prejuízo e sofrimento a milhares de trabalhadores por puro oportunismo. Não é só egoísmo, é irresponsabilidade e crueldade com quem depende do transporte público", escreveu.

Tarcisio também afirmou que a paralisação dos metroviários e de servidores da Sabesp não fará com que o governo retroceda na agenda de privatizaçãao das empresas públicas.

A greve desta terça fez com que o metrô e os trens da CPTM ficassem parcialmente afetados. O rodízio de veículos foi suspenso e a prefeitura decretou ponto facultativo.

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