São Paulo

Tiroteio deixa dono de mansão, policial e vigilante mortos em SP

Em nota de pesar, a Polícia Civil de São Paulo, lamentou a morte da policial que atuava há 7 anos na instituição. Investigadora deixa uma filha de 5 anos.

Rogério Saladino recebeu dois investigadores a tiros -  (crédito: Abramed/Reprodução)
Rogério Saladino recebeu dois investigadores a tiros - (crédito: Abramed/Reprodução)
postado em 17/12/2023 15:59 / atualizado em 17/12/2023 16:07

Um tiroteio deixou mortos uma investigadora, o dono de uma mansão e um vigilante, na tarde de sábado (16), no bairro Jardins, em São Paulo. O empresário Rogério Saladino, 56 anos, recebeu a policial Milene Bagalho Estevam, 39, a tiros. 

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, a policial, que atua no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), e um colega estavam fazendo diligências na rua para colher pistas sobre um furto ocorrido no dia anterior. A investigadora tocou a campainha de uma casa para pedir ao proprietário imagens das câmeras de segurança.

Porém, o dono da casa, o empresário Rogério Saladino, recebeu a policial a tiros. O colega dela reagiu e acertou o atirador. O vigilante Alex James Gomes Mury, 49 anos, pegou a arma do chão para atirar nos policiais e também foi baleado. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento da troca de tiros e indicam que o empresário, dono da casa vizinha, e seu funcionário teriam confundido os policiais com ladrões e atiraram.

Ainda segundo a Secretaria de Segurança, o resgate foi acionado, a policial e o empresário foram levados ao hospital, mas não resistiram. Já o terceiro homem morreu no local, que foi periciado. As quatro armas envolvidas na ocorrência, sendo duas dos dois policiais civis e duas do empresário, foram apreendidas. Na casa, os policias ainda encontraram porções de drogas.

O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial na Divisão de Homicídios do DHPP, que investigará o caso. Rogério tinha passagens criminais anteriores pela polícia por homicídio, lesão corporal e crime ambiental".

Em nota de pesar, a Polícia Civil de São Paulo, lamentou a morte da policial, que atuava há sete anos na corporação. Milene deixa uma filha de 5 anos.

O Correio não conseguiu contato com parentes ou representantes dos demais envolvidos para comentar o caso. O espaço segue aberto.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação
-->