GOIÁS

Suspeita de envenenar ex-sogro e a mãe dele já se passou por psicóloga

Segundo o Conselho Regional de Psicologia de Goiás, a advogada não possui registro e já foi denunciada duas vezes por exercer a profissão ilegalmente

A Polícia Civil de Goiás acredita que Amanda Partata, advogada suspeita de matar familiares do ex-namorado, colocou veneno no suco das vítimas para assassiná-las -  (crédito: Reprodução/Redes sociais)
A Polícia Civil de Goiás acredita que Amanda Partata, advogada suspeita de matar familiares do ex-namorado, colocou veneno no suco das vítimas para assassiná-las - (crédito: Reprodução/Redes sociais)
postado em 22/12/2023 09:37

Amanda Partata, advogada suspeita de matar familiares do ex-namorado envenenados em Goiânia, já foi denunciada duas vezes por exercer a profissão de psicóloga ilegalmente. Segundo o Conselho Regional de Psicologia de Goiás, Amanda não tem registro profissional cadastrado no banco de dados. Amanda foi presa na quarta-feira (20/12), acusada de homicídio. Em interrogatório, negou a autoria do crime.

A Polícia Civil de Goiás acredita que a advogada colocou veneno no suco das vítimas para assassiná-las. O delegado do caso, Carlos Alfama, descartou que as mortes de Leonardo Pereira Alves e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, aconteceram por causas naturais ou intoxicação alimentar. "O perito apontou: a morte foi por envenenamento".

A Polícia Científica tenta descobrir qual foi a substância ingerida pelas vítimas. O que se sabe, porém, é que as mortes não ocorreram por intoxicação alimentar. Se essa fosse a causa, levaria mais tempo para elas morrerem, devido ao tempo de incubação das bactérias.

Conforme as investigações, Amanda estaria se sentindo rejeitada depois do término do namoro dela com o filho de uma das vítimas, Leonardo. O rapaz teria encerrado a relação amigavelmente há dois meses. No entanto, a advogada continuou frequentando a casa dos parentes do ex-namorado, já que afirmava estar grávida. A gravidez seria falsa, segundo o delegado do caso.

Confira a nota do Conselho Regional de Psicologia de Goiás na íntegra:

O Conselho Regional de Psicologia de Goiás - 9ª Região (CRP09) informa que AMANDA PARTATA MORTOZA, investigada pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO) por suposto envolvimento na morte de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, após suposto consumo de alimento envenenado, cuja investigação foi amplamente divulgada pela imprensa, não tem registro profissional ativo como Psicóloga cadastrado no banco de dados deste Conselho. Além disso, ressalta que, para o exercício legal da profissão de Psicóloga(o), é indispensável o registro ativo junto ao Conselho Regional da região. O CRP09 confirma o recebimento de duas denúncias anônimas em desfavor de AMANDA PARTATA MORTOZA, no dia 2 de fevereiro de 2022 e que os procedimentos tomados em relação às denúncias tramitam em sigilo.

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