
O diretor executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBIns), Reginaldo Minaré, exaltou a liderança do Brasil na utilização dos bioinsumos — produtos de origem animal, vegetal ou microbiana utilizados na agricultura. No fim de 2024, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei dos Insumos, que dispõe sobre a produção, comercialização e uso dos bioinsumos no país.
Em entrevista cedida ao CB.Agro desta sexta-feira (17/01) — uma parceria do Correio com a TV Brasília —, Reginaldo explica aos jornalistas Roberto Fonseca e Ronayre Nunes a utilização dos bioinsumos no Brasil. Segundo o especialista, aproximadamente 14% da área plantada no país é tratada com algum tipo de bioinsumo.
“E nós não estamos fazendo nada diferente do que o mundo está fazendo. Muitos países têm indústrias que produzem bioinsumos e ofertam bioinsumos no mercado, pronto para uso, e também fornecem inóculos para os agricultores produzirem os seus bioinsumos nas propriedades. Exatamente os modelos de negócios que nós temos no Brasil”, destaca Minaré.
O diretor executivo explica que países como a Áustria possuem ótimas empresas trabalhando com venda de bioinsumos prontos para uso, aquele que o agricultor não precisa ter trabalho cultivando por conta própria. Porém, também há a opção do produtor cultivar o próprio bioinsumo.
“Isso é feito na Áustria, é feito na Inglaterra, na Holanda, na Itália, no Japão, na Nova Zelândia, em Ohio, nos Estados Unidos, no Missouri, nos Estados Unidos, no México e também no Brasil”, pontuou.
Assista à entrevista na íntegra:
*Estagiário sob a supervisão de Renato Souza
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