Entender quais são os alimentos ricos em proteína é uma das formas mais simples de organizar uma alimentação equilibrada. Em 2025, o acesso à informação nutricional é maior, mas muitas pessoas ainda associam proteína apenas à carne vermelha ou ao frango, ignorando que há diversas alternativas fáceis de incluir no dia a dia, que vão de grãos a laticínios, passando por sementes, produtos à base de soja e até opções industrializadas com alto teor proteico, como iogurtes e bebidas enriquecidas.
O que são alimentos ricos em proteína e por que eles são importantes
Alimentos ricos em proteína são aqueles que concentram uma quantidade significativa desse macronutriente por porção. De forma geral, considera-se que um alimento é proteico quando parte relevante das calorias vem das proteínas, em comparação com carboidratos e gorduras, o que vale tanto para opções de origem animal quanto vegetal.
A palavra-chave aqui é a qualidade proteica. Algumas fontes oferecem todos os aminoácidos essenciais, enquanto outras precisam ser combinadas ao longo do dia para completar o “quebra-cabeça” nutricional. Ainda assim, feijão, lentilha, grão-de-bico, quinoa, tofu e edamame podem contribuir de forma consistente para a ingestão diária, especialmente quando consumidos com regularidade e variedade.
Quais são os principais alimentos ricos em proteína no dia a dia
Entre os alimentos ricos em proteína de origem animal, destacam-se carnes magras, peixes, aves, ovos e laticínios. Essas opções costumam ter alto teor de aminoácidos essenciais, o que facilita o aproveitamento pelo organismo, além de ajudarem na manutenção de massa muscular e na recuperação após exercícios físicos.
No grupo dos alimentos proteicos de origem vegetal, ganham espaço as leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico), a soja e seus derivados, como tofu e tempeh, além de grãos como quinoa e amaranto. Sementes (chia, linhaça, abóbora, girassol) e oleaginosas (amêndoas, castanhas, nozes, amendoim) também fornecem proteína, somando ainda gorduras insaturadas, fibras e micronutrientes importantes para a saúde cardiovascular. Segundo a especialista Elaine Todd, do portal TastingTable, os melhores alimentos para consumir proteína são:
- Ovos: fonte acessível, versátil e com alto valor biológico.
- Peixes: reúnem proteína e, em muitos casos, gorduras boas, como ômega-3.
- Lentilha e feijão: pilares tradicionais da alimentação brasileira com bom teor proteico.
- Quinoa: grão que concentra proteína e é considerado proteína completa.
- Nuts e sementes: auxiliam em lanches rápidos e na complementação proteica.

Como fazer trocas simples para aumentar a ingestão de proteína
Aumentar o consumo de alimentos ricos em proteína não exige mudanças complexas ou dietas restritivas. Muitas vezes, pequenas substituições diárias já elevam o total de proteína ao final do dia, tornando as refeições mais saciantes e ajudando no controle de fome, sem grandes impactos na rotina.
Para facilitar o processo, é útil pensar em versões mais proteicas dos pratos que você já consome. Algumas trocas comuns incluem opções práticas e econômicas, que podem ser inseridas gradualmente até se tornarem parte natural do cardápio.
- Substituir parte do arroz branco por quinoa em saladas ou no acompanhamento do feijão.
- Trocar massas tradicionais por massas à base de leguminosas, como grão-de-bico ou lentilha.
- Usar iogurte natural ou tofu macio em molhos e pastas, em vez de cremes com baixo teor de proteína.
- Incluir castanhas, amendoim ou sementes no lugar de salgadinhos ultraprocessados em lanches.
- Acrescentar ovos, frango desfiado ou grãos cozidos em saladas para torná-las mais completas.
- Substituir geleias por pasta de amendoim
- Opte por wraps feitos com ovo ao invés dos feitos com trigo
Como montar refeições mais proteicas no dia a dia
Organizar refeições com foco em fontes de proteína pode ser mais simples quando se segue uma lógica básica: em cada refeição principal, reservar um espaço fixo do prato para algum alimento proteico, seja animal ou vegetal. Em seguida, completar com vegetais, grãos e fontes de gordura de boa qualidade, mantendo o equilíbrio geral do prato.
Além da quantidade, a distribuição da proteína ao longo do dia também é relevante. Quando a ingestão proteica é concentrada em apenas uma grande refeição, o aproveitamento pode ser menor; por isso, dividir esse consumo entre café da manhã, almoço, jantar e lanches tende a favorecer melhor uso pelo organismo e contribui para manutenção de energia e saciedade.
- Café da manhã: ovos mexidos com pão integral; ou iogurte natural com aveia, sementes e frutas.
- Almoço: feijão com arroz (ou quinoa), acompanhado de carne magra, frango ou tofu e salada variada.
- Jantar: omelete com legumes e queijo; ou sopa de lentilha com legumes e um pequeno acompanhamento de pão integral.
- Lanches: frutas combinadas com castanhas, iogurte natural, queijo branco, houmous com cenoura ou pepino.
Para exemplificar o tema, trouxemos o vídeo do nutricionista Sunayk que aborda 3 refeições para garantir que você terá proteína no dia:
@sunayk_nutricionista Que tal você conseguir consumir a quantidade de proteína que você precisa no dia de forma bem fácil. É muito simples, você precisa incluir em casa refeição uma fonte de proteína pra te ajudar. “O que eu mostro no vídeo são exemplos para te ajudar a consumir a proteína que você precisa no dia, não necessariamente você vai conseguir pois depende do seu peso, sua rotina e para isso você precisa de um nutricionista.” Para uma consulta é só clicar no link do meu perfil e agendar a sua consulta. #nutricao #nutricionista #emagrecimento #dieta #alimentacaosaudavel #musculacao #academia #treino #proteina #ganhodemassamuscular ♬ som original – Sunayk Nutricionista
Como adaptar alimentos ricos em proteína a diferentes estilos de alimentação
A busca por alimentos ricos em proteína também aparece em diferentes estilos alimentares, como vegetarianismo, veganismo ou dietas com foco em controle glicêmico. Em padrões sem carne, o planejamento costuma dar maior destaque a leguminosas, grãos integrais, soja e derivados, além de sementes e oleaginosas, garantindo aporte adequado de aminoácidos essenciais.
Já para quem consome produtos de origem animal, há liberdade para misturar carnes magras, peixes, ovos e laticínios com opções vegetais, construindo um prato variado e equilibrado. Em todos os casos, é importante observar a qualidade geral da dieta, o nível de processamento dos alimentos e a presença de frutas, verduras e fibras, para que a proteína faça parte de escolhas mais conscientes, sustentáveis e adequadas à rotina individual.










