A amêndoa (Prunus dulcis) é uma semente oleaginosa de alto valor nutricional, consumida mundialmente como lanche, em receitas e como base para bebidas vegetais. Conhecida por sua versatilidade e sabor, a amêndoa é uma fonte poderosa de compostos bioativos, que oferecem propriedades medicinais, como ações antioxidantes, cardioprotetoras e anti-inflamatórias, que contribuem para o bem-estar do organismo.
- Ação Antioxidante e Protetora
- Benefícios para a Saúde Cardiovascular
- Controle da Glicemia e Saciedade
Ação antioxidante e protetora
As amêndoas são uma fonte rica de vitamina E, um dos mais poderosos antioxidantes lipossolúveis, além de conterem flavonoides e polifenóis. Esses compostos protegem as células do corpo contra os danos causados pelos radicais livres, prevenindo o estresse oxidativo e o envelhecimento precoce. O consumo de amêndoas é uma estratégia eficaz para combater a oxidação. De acordo com um estudo publicado na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry,
“O consumo de amêndoas aumenta os níveis de vitamina E no plasma e reduz os marcadores de estresse oxidativo. Os compostos fenólicos presentes na pele da amêndoa também contribuem para sua capacidade antioxidante, reforçando a proteção celular contra danos oxidativos” (CHEN; CHENG, 2017).
Benefícios para a saúde cardiovascular
As amêndoas são amplamente reconhecidas por seus benefícios para a saúde do coração. Elas são ricas em gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, que ajudam a reduzir os níveis de colesterol LDL (“mau” colesterol) e a aumentar o colesterol HDL (“bom” colesterol). A inclusão de amêndoas na dieta contribui para a redução do risco de doenças cardiovasculares. Uma pesquisa sobre o potencial das amêndoas destacou que:
“A substituição de fontes de gorduras saturadas por amêndoas na dieta contribui significativamente para a melhoria do perfil lipídico. O consumo regular de amêndoas demonstrou reduzir o colesterol total e o LDL, um fator de risco para doenças cardiovasculares, de forma clinicamente relevante” (SANTOS et al., 2018).

Controle da glicemia e saciedade
As amêndoas são um alimento com baixo índice glicêmico e alto teor de fibras, proteínas e gorduras saudáveis, o que as torna um excelente aliado no controle da glicemia. O consumo de amêndoas ajuda a retardar a digestão e a absorção de glicose, evitando picos de açúcar no sangue. A combinação de fibras e proteínas também promove uma maior sensação de saciedade. Segundo uma revisão de artigos sobre a amêndoa e seus benefícios,
“O consumo de amêndoas com refeições ricas em carboidratos pode ajudar a reduzir o índice glicêmico da refeição. As fibras, proteínas e gorduras das amêndoas retardam o esvaziamento gástrico, prolongando a sensação de saciedade e contribuindo para o manejo da diabetes e do peso corporal” (JENKINS et al., 2006).
Para aproveitar os benefícios das amêndoas, consuma-as cruas e sem sal como lanche entre as refeições, adicione-as a saladas e iogurtes, ou utilize a farinha de amêndoas como alternativa à farinha de trigo. Lembre-se de sempre buscar orientação profissional para um plano alimentar adequado.
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Um alimento funcional para a sua saúde
- As amêndoas são ricas em vitamina E e polifenóis, que conferem uma potente ação antioxidante, protegendo o corpo do estresse oxidativo.
- Seus compostos bioativos, como as gorduras saudáveis, contribuem para a saúde cardiovascular, ajudando a reduzir o colesterol LDL, como demonstrado em pesquisas científicas.
- O consumo de amêndoas auxilia no controle da glicemia e na saciedade, graças à sua riqueza em fibras e proteínas, sendo um importante aliado para o manejo da diabetes e do peso.
Referências bibliográficas
- CHEN, C. Y.; CHENG, C. H. Almond consumption and cardiovascular health: a review of the evidence. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 65, n. 47, p. 10174-10183, 2017.
- SANTOS, V. et al. The effect of almond consumption on lipid profile and inflammatory markers. European Journal of Clinical Nutrition, v. 72, n. 10, p. 1381-1388, 2018.
- JENKINS, D. J. A. et al. Almonds decrease postprandial glycemia, insulinemia, and oxidative damage in healthy individuals. Journal of Nutrition, v. 136, n. 1, p. 1-7, 2006.
- MATOS, F. J. A. Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. 5. ed. Fortaleza: Edições UFC, 2009.










