A Erva-Doce, cujo nome científico é Pimpinella anisum, é conhecida por suas aplicações na culinária e na medicina tradicional. Possui um aroma doce e suave que a diferencia, embora muitas vezes seja confundida com o funcho, pertencentes ambos à família Apiaceae. As sementes dessa planta são amplamente utilizadas para preparar um chá que, há muito tempo, é parte de práticas de medicina popular, principalmente para aliviar problemas digestivos.
O chá de Erva-Doce tem sido associado a propriedades relaxantes para o sistema digestivo. No entanto, é importante destacar que, embora este chá possa aliviar sintomas leves, não deve substituir consultas médicas em casos de condições de saúde complexas ou contínuas.
Como o chá de Erva-Doce contribui para a digestão?
O principal atrativo do chá de Erva-Doce é sua reputação de auxiliar na digestão. Relatos populares atribuem a ele a capacidade de reduzir a formação de gases e promover uma digestão mais eficiente. Além disso, o chá pode ajudar a aliviar cólicas leves, proporcionando um conforto adicional ao trato digestivo.
Quais os benefícios antioxidantes da Erva-Doce?
Além de auxiliar na digestão, a Erva-Doce é rica em propriedades antioxidantes. Estas substâncias são fundamentais na proteção das células do corpo contra danos oxidativos causados por radicais livres. A inclusão de antioxidantes na dieta pode promover um estado geral de saúde mais equilibrado e fortalecer o sistema imunológico.
Quais cuidados devem ser tomados ao consumir chá de Erva-Doce?
Embora geralmente seguro para a maioria das pessoas, o consumo de chá de Erva-Doce requer algumas precauções. Indivíduos com alergias a outras plantas da família Apiaceae, como aipo e cenoura, devem evitá-lo. Durante a gravidez, o consumo não é indicado devido ao potencial de influência hormonal. Mulheres lactantes devem consultar um profissional de saúde antes de ingerir o chá.
Qual o método eficaz para preparar o chá de Erva-Doce?
Para preparar o chá de Erva-Doce, comece amassando ligeiramente uma a duas colheres de chá de sementes para liberar seus componentes ativos. Coloque as sementes amassadas em uma xícara de água fervente e deixe em infusão por cerca de cinco a dez minutos. Coe e consuma morno, preferivelmente após as refeições para otimizar os efeitos digestivos.

Por fim, é importante estar ciente de possíveis interações entre a Erva-Doce e medicamentos processados no fígado, além de contraceptivos e anticoagulantes. Recomenda-se sempre consultar um médico antes de incorporar o chá à rotina diária, especialmente para aqueles com condições médicas ou que fazem uso contínuo de medicamentos. Sintomas digestivos graves ou contínuos devem ser avaliados profissionalmente para garantir a saúde adequada.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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