A cavalinha (Equisetum arvense) é uma planta medicinal tradicionalmente usada como um potente diurético natural. Seus compostos, incluindo o silício, também são investigados por seus benefícios no apoio à saúde da pele.
Por que a cavalinha é considerada um diurético tão potente?
A cavalinha é talvez o diurético herbal mais famoso, usado há séculos para ajudar a “secar” o corpo. Sua ação principal é aumentar o volume da urina, ajudando os rins a eliminar o excesso de líquidos e sódio (sal) acumulados.
Estudos sugerem que sua eficácia se deve a uma complexa mistura de flavonoides (como a quercetina) e minerais (como o potássio) que incentivam a diurese, de forma semelhante a alguns diuréticos leves.
Ao contrário de outros diuréticos (como a cafeína, que pode irritar a bexiga), a cavalinha parece ter uma ação mais focada nos rins. Isso alivia a sensação de peso e inchaço (edema) nas pernas, tornozelos e abdômen, que são sintomas clássicos da retenção hídrica.

Como a redução da retenção de líquidos impacta a aparência?
A retenção de líquidos não afeta apenas a sensação de peso nas pernas; ela também se manifesta no rosto (edema facial) e nas mãos, causando o “inchaço matinal”.
A ação diurética da cavalinha ajuda o sistema linfático e renal a drenar esse excesso de fluido intersticial (líquido “preso” entre as células), o que pode levar a uma aparência mais definida.
Ao promover a eliminação de líquidos e toxinas filtradas pelos rins, a cavalinha pode ajudar a pele a parecer menos inchada e mais tonificada, contribuindo para uma aparência geral mais descansada.
Como o silício da cavalinha beneficia a aparência da pele?
O silício (ou sílica) é o principal diferencial da cavalinha. Este mineral traço é um componente estrutural vital para o tecido conjuntivo do corpo (fáscia, ossos, pele).
Ele atua como um “bloco de construção” essencial para a síntese de colágeno. O colágeno é a proteína que dá firmeza e elasticidade à pele, e sua produção natural diminui com a idade.
A teoria é que, ao fornecer silício biodisponível, a cavalinha pode apoiar a integridade estrutural da pele e dos anexos (cabelo e unhas).
- Ajuda a manter a elasticidade e firmeza da pele.
- Pode fortalecer unhas quebradiças e fracas.
- Apoia a estrutura do cabelo, podendo reduzir a quebra.
- Contribui para a cicatrização e reparo tecidual.
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Qual é o principal risco oculto da cavalinha?
Sim, o consumo de cavalinha exige cuidado extremo devido à presença da enzima Tiaminase. Esta enzima destrói a Vitamina B1 (Tiamina) no corpo.
O uso crônico ou em excesso da cavalinha (especialmente se preparada incorretamente) pode levar à deficiência de Tiamina, uma condição séria (Beribéri) que afeta o sistema nervoso e o coração. O processamento pelo calor (fervura) ou em extratos comerciais geralmente neutraliza a Tiaminase, tornando o chá mais seguro.
| Preparo da Cavalinha | Risco (Tiaminase) | Segurança |
| Planta In Natura / Crua | Muito Alto | Inseguro / Tóxico |
| Chá de Sachê (Comercial) | Baixo (Processado) | Geralmente seguro |
| Decocção (Fervura 10-15min) | Baixo (Neutralizado) | Mais seguro (forma tradicional) |
Como devo preparar e quem não deve consumir o chá?
Devido ao risco da tiaminase e à estrutura rígida da planta (rica em sílica), a cavalinha não deve ser apenas infundida (como a camomila). A forma correta de preparo é a decocção para neutralizar a enzima e extrair os minerais.
Decocção: Coloque 1-2 colheres de chá do caule seco em água fria, leve ao fogo e deixe ferver por 10 a 15 minutos. Coe e beba.
O consumo de cavalinha é contraindicado ou exige cautela extrema para:
- Mulheres grávidas ou lactantes (falta de estudos de segurança).
- Pessoas com deficiência de Vitamina B1 ou alcoolismo (pode piorar a deficiência).
- Indivíduos com problemas renais (pode sobrecarregar os rins).
- Pessoas que usam diuréticos farmacêuticos (risco de desequilíbrio eletrolítico, especialmente perda de potássio).









