No contexto atual, a proteína tem ganhado destaque como nutriente essencial para o bem-estar físico devido ao seu papel fundamental na manutenção de músculos, ossos e pele saudáveis. O interesse por fontes de proteína, desde carnes tradicionais até suplementos industrializados como batidos e barras, cresce rapidamente. No entanto, apesar da praticidade, o consumo exagerado dessas alternativas pode causar riscos à saúde, principalmente quando priorizamos opções altamente processadas.
Que fontes de proteína são realmente recomendadas?
Para garantir uma alimentação equilibrada, especialistas recomendam dar preferência a fontes naturais de proteína, que oferecem mais benefícios para a saúde e menos riscos associados a ingredientes artificiais. Além de carne e peixe, certos alimentos vegetais e laticínios se destacam.
Confira a seguir exemplos de alimentos naturais recomendados para incluir na dieta diária:
- Carnes magras, como frango e peru
- Peixes variados
- Ovos
- Laticínios (leite, iogurte, queijo)
- Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico)
Além desses, vale lembrar que sementes e oleaginosas como chia, linhaça, nozes e amêndoas também são boas fontes de proteína, especialmente para quem busca uma dieta vegetariana ou vegana.

Por que o consumo excessivo de suplementos de proteína pode ser prejudicial?
A ingestão frequente de suplementos proteicos pode predispor a uma alimentação desequilibrada, além de aumentar o consumo de aditivos alimentares como conservantes, corantes e adoçantes. Esses ingredientes, presentes em muitos produtos industrializados, podem comprometer a saúde a longo prazo e estão associados ao envelhecimento celular, o que causa a necessidade de consumir com cuidado, como aponta a nutricionista Angela Houlie, no artigo “The Surprising Foods That Are Aging You Faster” publicado na Eating Well.
Nutricionistas alertam que esses suplementos devem ser ingeridos apenas eventualmente, como em situações de conveniência extrema, e nunca substituir as principais fontes naturais. Além disso, o consumo inadequado pode sobrecarregar rins e fígado, especialmente em pessoas com predisposição a problemas nessas áreas.
O Dr. Maurício Hirata, em seu perfil no TikTok @mauricio.hirata, aponta os riscos por exemplo do excesso de Whey Protein:
@mauricio.hirata O vídeo de hoje é especialmente para quem usa ou pensa em usar whey protein! Será que o excesso faz mal? No vídeo, explico os possíveis riscos, os exageros mais comuns e o que a ciência diz sobre o assunto. E vale lembrar: qualquer suplemento, vitamina ou medicamento precisa ser alinhado com um profissional de saúde, seja endocrinologista, nutricionista ou outro especialista. O que funciona para um corpo, pode não funcionar para outro! Assista, compartilhe com quem precisa saber disso e siga o meu perfil para mais conteúdos confiáveis sobre saúde e qualidade de vida. Obrigado! #clinicadrmauriciohirata #drmauriciohirata #endocrinologista #metabologia #endocrinologia #hormonios #reposicaohormonal #wheyprotein #envelhecimento #envelhecimentosaudavel ♬ som original – Dr Maurício Hirata
Qual seria a quantidade diária de proteína recomendada?
A quantidade ideal de proteína por dia varia conforme fatores pessoais como idade, peso e nível de atividade física. Em geral, a recomendação mais aceita indica cerca de 0,8 gramas por quilo de peso corporal, podendo crescer conforme demandas de ganho muscular.
Para facilitar o entendimento, veja um exemplo prático de adequação do consumo diário:
- Pessoa com 70 kg: cerca de 56 gramas de proteína por dia
- Praticantes de atividade física intensa: 1,2 a 1,4 gramas por quilo
Vale considerar que atletas e idosos podem necessitar de um aporte maior, sendo essencial a orientação de um profissional de saúde quanto à quantidade específica.
A administração consciente da ingestão proteica é indispensável para se obter benefícios reais à saúde. Ao optar por fontes naturais e evitar excessos, especialmente dos produtos industrializados, é possível favorecer uma rotina alimentar equilibrada e promover o envelhecimento saudável.
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