O consumo de refrigerantes dietéticos é uma escolha comum entre aqueles que buscam reduzir calorias e açúcar, porém novos estudos têm levantado dúvidas sobre possíveis efeitos adversos à saúde cerebral e metabólica ocasionados pelo uso contínuo de adoçantes artificiais em suas formulações.
Como o aspartame afeta funções cerebrais de forma individual?
O aspartame, frequentemente utilizado nesses refrigerantes, é metabolizado em substâncias como a fenilalanina, que pode alterar o equilíbrio dos neurotransmissores cerebrais, sobretudo em pessoas suscetíveis. Diversos estudos relacionam o uso intenso com sintomas como mudanças de humor, redução do foco e episódios de cefaleias.
Esses efeitos parecem ser mais explícitos em indivíduos com predisposição genética à sensibilidade à fenilalanina, ressaltando a necessidade de personalizar o acompanhamento desse consumo.

A ingestão de refrigerantes dietéticos pode interferir no apetite e saciedade?
Beber refrigerantes dietéticos de forma regular pode gerar uma desconexão entre o sabor doce e o aporte calórico, dificultando que o cérebro compreenda corretamente os sinais de saciedade. Esse fenômeno psicológico é alvo de pesquisas em neurociência comportamental.
Para exemplificar alguns efeitos práticos envolvidos nesse cenário alimentar, veja a seguir os impactos frequentemente relatados:
- Desejo aumentado por doces e carboidratos
- Maior ingestão calórica durante as refeições seguintes
- Alterações no padrão alimentar e dificuldade de sentir saciedade
O Dr Savioli, em seu perfil @drsavioli_oficial no TikTok traz informações importantes sobre a ingestão de refrigerante diet:
@drsavioli_oficial Ao tomar o refrigerante zero você acredita que está escolhendo uma “versão mais saudável”? Por trás da promessa de zero açúcar, existe um universo de adoçantes artificiais que enganam o seu paladar e, principalmente, o seu cérebro. Então, da próxima vez que você estiver prestes a pegar uma lata de refrigerante zero, pare e reflita: essa é realmente a escolha mais inteligente ou é apenas uma forma de enganar seu organismo, mascarando um hábito que precisa ser repensado? A escolha é sua. Desafio ZERO: Compartilhe este vídeo com um amigo que precisa ver a verdade e repensar suas escolhas hoje mesmo!
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Os adoçantes artificiais podem modificar a microbiota intestinal?
A relação entre adoçantes artificiais e microbiota intestinal tem chamado a atenção de pesquisadores devido ao potencial impacto no chamado eixo intestino-cérebro. Compostos como sucralose e acesulfame K podem alterar a composição bacteriana do intestino.
Essas mudanças, ainda debatidas na literatura científica, mostram que a saúde intestinal desempenha papel crucial no equilíbrio do humor e nas funções cognitivas, além de poder influenciar respostas metabólicas.
Leia também: Por que apenas 1 lata de refrigerante diet pode ser pior para sua saúde do que refrigerante normal
Quais bebidas saudáveis podem substituir refrigerantes dietéticos?
Optar por alternativas naturais aos refrigerantes dietéticos é uma decisão estratégica para preservar a saúde cerebral e o bem-estar geral. Bebidas naturais proporcionam hidratação, além de benefícios extras, sem envolver compostos artificiais.
Entre as melhores opções para o dia a dia, destacam-se bebidas saborosas e nutritivas que auxiliam na hidratação e promovem saúde, como:
- Água aromatizada com frutas frescas ou ervas
- Chá verde (rico em antioxidantes e de baixo teor de cafeína)
- Smoothies preparados com frutas ricas em flavonoides
- Bebidas como o “golden milk”, apreciadas por seus efeitos anti-inflamatórios
A moderação no consumo de refrigerantes dietéticos é fundamental para a saúde?
Embora o consumo esporádico de refrigerantes dietéticos não costume trazer riscos à maioria, a ingestão habitual pode gerar efeitos negativos cumulativos, cujo alcance ainda está sob estudo. O entendimento das interações dos adoçantes artificiais é limitado, por isso recomenda-se cautela.
Especialistas indicam que o melhor caminho é praticar moderação e dar preferência à hidratação com fontes naturais, promovendo a saúde cerebral e diminuindo riscos associados ao excesso de ultraprocessados na dieta.








