O magnésio participa de processos vitais que mantêm o organismo funcionando em equilíbrio, influenciando desde a produção de energia até a saúde dos músculos e do sistema nervoso. Por isso, entender seus benefícios reais, limites e formas de consumo ajuda a tomar decisões mais seguras sobre suplementação.
Quais são os benefícios do magnésio com melhor suporte científico?
O magnésio se destaca por atuar em diversas funções corporais, mas apenas alguns benefícios possuem evidências mais consistentes. Pesquisas apontam que ele pode contribuir em áreas específicas da saúde, especialmente quando há deficiência nutricional ou necessidades aumentadas.
Entre os efeitos mais bem documentados, estão:
- Leve redução da pressão arterial em pessoas com níveis insuficientes de magnésio.
- Diminuição da frequência de crises de enxaqueca em indivíduos suscetíveis.
- Possível melhora na recuperação muscular, especialmente após treinos intensos.

Onde o magnésio não funciona tão bem?
Embora seja um mineral essencial, seus efeitos não são milagrosos e não resolvem todos os tipos de desconfortos musculares. No caso de câimbras comuns em idosos, por exemplo, estudos mostram que o magnésio traz pouca ou nenhuma melhora significativa.
O magnésio não é considerado eficaz para aliviar câimbras comuns em idosos, reforçando a importância de avaliar cada caso individualmente e buscar outras causas possíveis para o problema.
Quais alimentos são boas fontes naturais de magnésio?
Antes de pensar em suplementação, aumentar o consumo de alimentos ricos em magnésio é uma estratégia segura e eficaz. Frutas, leguminosas e vegetais são fontes fáceis de incluir no dia a dia.
Veja abaixo a tabela com alguns dos principais alimentos:
| Alimento | Quantidade aproximada de magnésio por porção |
|---|---|
| Amêndoas | 80 mg em 30 g |
| Espinafre cozido | 75 mg em ½ xícara |
| Feijão preto | 60 mg em ½ xícara |
| Abacate | 44 mg por unidade média |
| Aveia | 35 mg em ½ xícara |
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Quais formas de suplementação são mais comuns?
Existem diferentes tipos de sais de magnésio, cada um com características próprias de absorção e tolerabilidade. A escolha do melhor tipo depende das necessidades e da sensibilidade de cada pessoa.
Os dois formatos mais utilizados e estudados são:
- Citrato de magnésio, conhecido pela boa absorção e efeito levemente laxativo.
- Glicinato de magnésio, geralmente mais suave para o estômago e com maior tolerabilidade.
Quais cuidados devem ser tomados ao suplementar?
Suplementar magnésio pode ser útil, mas exige cautela. Doses excessivas podem causar efeitos gastrointestinais e interagir com medicamentos. Pessoas com doenças crônicas devem redobrar a atenção.
Quem tem problemas renais deve evitar suplementação sem orientação, pois o rim é responsável por eliminar o excesso do mineral. Além disso, o magnésio pode interagir com alguns remédios, como antibióticos e medicamentos para tireoide.










