Em 2025, a síndrome de burnout aparece entre as queixas mais frequentes em consultórios de saúde mental. O cenário de cargas de trabalho intensas, jornadas extensas e pressão constante por produtividade tem elevado o número de pessoas que relatam exaustão profunda, dificuldade de concentração e sensação de colapso emocional. Especialistas alertam que reconhecer os primeiros sinais é essencial para evitar agravamentos.
O que é a síndrome de burnout
O burnout é um estado de exaustão física e emocional causado por estresse crônico relacionado ao trabalho. Em 2022, a Organização Mundial da Saúde incluiu oficialmente o burnout na Classificação Internacional de Doenças (CID-11) como um fenômeno ocupacional, reforçando que ele não deve ser confundido com cansaço comum ou transtornos de ansiedade e depressão, apesar de poder coexistir com eles.
A síndrome envolve três pilares principais: exaustão extrema, sensação de distanciamento ou negativismo em relação ao trabalho e queda significativa no desempenho profissional.

Principais sinais de alerta segundo especialistas
Em 2025, especialistas reforçam que os sintomas tendem a surgir de forma gradual. Os principais incluem:
• cansaço persistente, mesmo após descanso;
• irritabilidade, estresse contínuo e sensação de estar “no limite”;
• dificuldades de memória e foco;
• sensação de incompetência, fracasso ou desmotivação intensa;
• dores de cabeça frequentes, tensão muscular e alterações no sono;
• afastamento social e perda de interesse em atividades antes prazerosas.
Quando ignorados, esses sinais podem evoluir para quadros clínicos mais graves, exigindo acompanhamento psicológico e médico.
Abaixo, um vídeo sobre burnout por psicologo.mateus no TikTok:
Por que os casos aumentaram nos últimos anos
A sobrecarga digital, a cultura de hiperconexão e a pressão por resultados imediatos são fatores apontados por especialistas como catalisadores do burnout em 2025. Muitas pessoas passaram a trabalhar mais horas do que antes, com menor separação entre vida pessoal e profissional. Isso favorece a sensação de esgotamento contínuo.
Além disso, ambientes de trabalho pouco estruturados, metas agressivas e falta de apoio interno também contribuem para o crescimento dos casos.

Como identificar e buscar apoio
Identificar o burnout cedo é fundamental. Profissionais de saúde mental recomendam observar mudanças de humor, queda no rendimento e sinais físicos persistentes. Pausas regulares, ajustes de rotina, técnicas de respiração e definição clara de limites ajudam a reduzir o impacto inicial.
No entanto, quando a exaustão se torna constante, o ideal é buscar ajuda psicológica e, se necessário, avaliação médica. Em muitos casos, alterações no ambiente de trabalho e acompanhamento terapêutico são essenciais para recuperação.










