O hábito de tomar café faz parte da rotina de grande parte da população e, em muitos casos, está ligado ao início do dia, a pausas no trabalho ou a encontros informais. Além do papel social, essa bebida despertou o interesse de pesquisadores de várias áreas da saúde, que procuram entender de forma mais precisa quais são os efeitos do consumo regular de café no organismo, incluindo impactos na função cerebral, na proteção de órgãos, no metabolismo e em marcadores de inflamação e estresse oxidativo.
Quais são os principais benefícios do café para o organismo
A palavra-chave central deste tema é benefícios do café, frequentemente associada a termos como saúde cerebral, proteção do fígado, equilíbrio metabólico e possível redução de risco de algumas doenças crónicas. De acordo com pesquisas publicadas até 2025, o café se destaca pelo teor de antioxidantes, especialmente os polifenóis, que apresentam ação anti-inflamatória e podem auxiliar na defesa das células contra danos oxidativos.
A presença de cafeína, por sua vez, está ligada a maior estado de alerta, atenção e sensação de disposição ao longo do dia, além de leve aumento no metabolismo energético em algumas pessoas. Em revisões científicas, o consumo moderado de café tem sido associado a menor risco de determinadas doenças crónicas, considerando sempre fatores como quantidade ingerida, hábitos de vida, forma de preparo da bebida e condições pré-existentes.
Para aprofundarmos no tema, trouxemos o vídeo do nutricionista Lucas Stein:
@nutrilucasstein ☕ Café: muito mais que energia! Você sabia que o café pode proteger sua saúde e até aumentar a longevidade? Estudos científicos mostram que quem bebe café regularmente: ✅ Tem menor risco de mortalidade por várias causas ✅ Reduz o risco de diabetes tipo 2, doenças cardíacas e câncer de fígado ✅ Protege o cérebro contra Alzheimer e Parkinson E não é só a cafeína! O café é rico em antioxidantes, polifenóis e ácidos clorogênicos, que combatem inflamações e protegem suas células. 💡 Dica de consumo saudável: ☕ 3 a 5 xícaras por dia ☕ Prefira sem açúcar ou cremes cheios de gordura O café é seu aliado para energia, saúde e longevidade. 👉 Salve esse Reels e compartilhe com quem ama café! #café #cafédamanhã #saude #longevidade #antioxidante ♬ Cozy Day (Lofi) – The Machinist Beats
Quais são os benefícios do café para o cérebro e a saúde mental
Um dos campos mais ativos de pesquisa é o impacto do café, especialmente o café sem açúcar, na função cerebral. Estudos recentes indicam que a bebida pode atuar em diferentes frentes: aumento temporário de vigilância, melhora na capacidade de concentração e possível efeito protetor a longo prazo sobre estruturas como o hipocampo, área associada à formação e consolidação da memória.
Além disso, investigações populacionais observaram que o consumo regular de café está relacionado a menor risco de desenvolver doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, em determinados grupos. Alguns levantamentos também apontam associação entre ingestão moderada da bebida e menor probabilidade de quadros depressivos, embora fatores genéticos, alimentação geral, qualidade do sono e nível de atividade física influenciem diretamente a saúde mental e possam interferir nesses resultados.
- Cognição a curto prazo: melhora do estado de alerta e da capacidade de foco.
- Proteção neuronal: possível redução de danos oxidativos em células nervosas.
- Memória: associação com manutenção da função de memória em envelhecimento.
- Humor: relação com menor risco de sintomas depressivos em alguns estudos.
Como o café influencia coração, fígado e metabolismo
Os benefícios do café não se restringem ao cérebro, abrangendo também coração, fígado e o metabolismo como um todo. Pesquisas epidemiológicas sugerem que consumidores habituais de café podem apresentar risco reduzido de certas doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral, quando o consumo permanece em níveis moderados e associado a um estilo de vida saudável.
Outro ponto em destaque é a relação entre café e fígado, com estudos apontando menor incidência de esteatose hepática, cirrose e alguns tipos de cancro hepático entre pessoas que consomem a bebida de forma regular. Na esfera metabólica, diversos trabalhos relacionam o café a um menor risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, possivelmente por influência na sensibilidade à insulina, no metabolismo da glicose e em processos inflamatórios sistémicos.
- Coração: possível redução de risco de infarto e AVC em consumos moderados.
- Fígado: associação com menor incidência de esteatose hepática, cirrose e cancro hepático.
- Metabolismo: potencial melhora da sensibilidade à insulina e do controle glicémico.

Qual é o melhor horário para tomar café para aproveitar seus benefícios
A escolha do horário também entra na discussão sobre os benefícios do café, especialmente no que diz respeito à energia diurna e à qualidade do sono. Pesquisadores de sono e cronobiologia costumam indicar que o período da manhã parece ser o mais adequado para a maioria das pessoas, já que coincide com o ritmo natural de vigília do organismo e reduz o risco de interferência no adormecer.
Especialistas sugerem janelas como o meio da manhã, entre aproximadamente 9h30 e 11h30, como adequadas para quem busca disposição sem prejudicar o ciclo de sono-vigília. Há também evidências de que o café consumido antes de treinos físicos pode contribuir para maior desempenho e resistência, sobretudo em atividades de média e longa duração, enquanto o consumo em jejum pode ser desconfortável para pessoas com maior sensibilidade gástrica.
O café sem açúcar é sempre a melhor opção para a saúde
O tema café sem açúcar ganhou espaço porque muitos estudos observam os efeitos da bebida sem adoçantes, permitindo avaliar de maneira mais direta os compostos do próprio café, como cafeína e polifenóis. Nesses cenários, há relatos de maior proteção celular, melhor funcionamento de conexões neuronais e impactos positivos em áreas-chave do cérebro, além de melhor controle da ingestão calórica diária.
Do ponto de vista metabólico, a retirada do açúcar pode ajudar na redução da ingestão calórica, fator relevante em contextos de sobrepeso, obesidade e controle glicémico. Ainda assim, profissionais de nutrição costumam reforçar que a escolha entre café com ou sem açúcar deve considerar o quadro de saúde individual, hábitos alimentares gerais, preferências de paladar e a orientação de um especialista, mantendo o foco em um padrão alimentar globalmente equilibrado.









