A Gripe K surgiu como uma variante do conhecido vírus influenza A (H3N2), responsável por surtos de gripe em diversas épocas. Esta variante é uma mutação específica denominada subclado do H3N2. A Gripe K, embora não seja um novo vírus, destaca-se pelas modificações que surgiram na estrutura do H3N2, permitindo que se espalhe de forma mais eficaz, aumentando rapidamente o número de infectados, especialmente na Europa e Ásia.
Diferente dos vírus inéditos, a Gripe K apresenta sintomas bastante semelhantes aos da gripe comum. Mesmo assim, tem atraído atenção pela quantidade expressiva de casos simultâneos. Consultores de saúde pública, especialmente no Reino Unido, recomendam precauções adicionais, como o uso de máscaras, para conter sua disseminação.
Quais são os sintomas identificáveis da Gripe K?
Os sintomas da Gripe K não diferem significativamente de uma gripe comum. De acordo com o infectologista Thiago Vitoriano, as indicações principais incluem febre alta, tosse seca, dor de cabeça, dores no corpo e cansaço intenso. Em casos documentados, a febre pode ser mais elevada e persistente, surgindo abruptamente, em especial em crianças.
No entanto, a maioria das pessoas recupera-se de maneira semelhante dos sintomas sem complicações, com melhora entre o terceiro e o sétimo dia. Para adultos jovens e saudáveis, a recuperação é mais rápida, enquanto em crianças, idosos ou pessoas com doenças crônicas, os sintomas exigem mais atenção.
Quem são os mais afetados pela Gripe K?
Crianças, idosos e portadores de condições crônicas são grupos que requerem vigilância rigorosa durante episódios de Gripe K. Em crianças, além dos sintomas respiratórios comuns, como tosse e coriza, pode haver manifestações gastrointestinais como náuseas e diarreia.
Nos idosos, a febre pode ser menos evidente, sendo que sinais de fraqueza e confusão mental tornam-se mais proeminentes. Já as pessoas com doenças crônicas podem sofrer uma desestabilização em suas condições, podendo vislumbrar agravamento nos níveis de glicose ou exacerbação dos sintomas respiratórios.

Como prevenir a Gripe K?
A vacinação permanece como a medida preventiva mais eficaz contra gripes, incluindo a Gripe K. Além disso, higienizar frequentemente as mãos, manter os ambientes bem ventilados e evitar proximidade com indivíduos gripados são práticas recomendáveis.
Segundo a infectologista Rita Medeiros, as diferenças na intensidade dos sintomas são evidentes entre vacinados e não vacinados. Indivíduos não vacinados, sobretudo aqueles mais vulneráveis, têm maior risco de complicações que podem gerar hospitalização ou até óbitos.
Ainda é necessário usar máscara?
Durante períodos de alta circulação viral, como no caso da Gripe K, o uso de máscaras em locais fechados e com aglomerados pode contribuir para reduzir a transmissão. Isso, aliado a outras medidas preventivas, constitui a melhor forma de proteger comunidades de surtos extensos e prolongados.
Desta forma, com precauções apropriadas e o devido cuidado, é possível mitigar os efeitos da Gripe K, preservando-se a saúde pública efetivamente.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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