O ovo é um dos alimentos mais completos da alimentação humana, mas a forma de preparo levanta muitas dúvidas. Frito, cozido ou em forma de omelete: cada método altera a digestão, a absorção de nutrientes e o impacto na saúde. A ciência nutricional já comparou essas opções e mostra que a resposta depende menos do ovo em si e mais de como ele é preparado.
O ovo é realmente um alimento saudável?
Sim, o ovo é um alimento altamente saudável e nutritivo. Ele fornece proteínas de alto valor biológico, vitaminas do complexo B, vitamina D, colina, ferro e antioxidantes importantes para o cérebro e os olhos.
Além disso, pesquisas atuais publicados pela The BMJ mostram que o consumo moderado de ovos não aumenta o risco cardiovascular na população geral. Pelo contrário, ele contribui para saciedade, manutenção da massa muscular e bom funcionamento metabólico, sendo indicado em diversas fases da vida.

O ovo cozido é a melhor opção para a saúde?
O ovo cozido é uma das formas mais saudáveis de consumo, pois não exige adição de gordura e mantém boa parte dos nutrientes intactos. Ele apresenta digestão eficiente e baixo impacto calórico, sendo muito usado em dietas de controle de peso.
Outro ponto importante é que o cozimento torna a clara mais digestível e reduz riscos microbiológicos. Por isso, o ovo cozido costuma ser a opção mais segura e previsível quando o objetivo é saúde geral e equilíbrio nutricional.
O ovo frito perde nutrientes ou faz mal?
O ovo frito não perde nutrientes, mas seu impacto depende da gordura usada no preparo. Quando frito em óleos de baixa qualidade ou em excesso, ele se torna mais calórico e pode favorecer processos inflamatórios.
Por outro lado, quando preparado com pouco azeite ou manteiga de boa qualidade, o ovo frito ainda oferece proteínas e vitaminas importantes. O problema não é o ovo, mas o excesso de gordura e altas temperaturas que podem oxidar o óleo.
Antes de avançar, vale destacar os principais pontos positivos e negativos:
- Mantém proteínas e vitaminas
- Pode aumentar calorias conforme a gordura usada
- Depende muito do tipo de óleo e da temperatura
Esses fatores explicam por que o ovo frito não é vilão absoluto, mas exige mais cuidado.
Omelete é uma boa escolha nutricional?
Sim, a omelete pode ser uma excelente escolha nutricional, especialmente quando preparada de forma simples. Ela combina boa digestibilidade com possibilidade de enriquecer o prato com legumes, verduras e ervas.
Além disso, o preparo em fogo moderado melhora a absorção de proteínas e antioxidantes da gema. O cuidado principal está nos ingredientes adicionais, como queijos gordurosos, embutidos e excesso de óleo, que podem reduzir os benefícios.
Em qual preparo o corpo absorve melhor os nutrientes do ovo?
O corpo absorve melhor os nutrientes do ovo quando ele está cozido ou levemente preparado, como na omelete simples. Estudos indicam que o cozimento aumenta a biodisponibilidade das proteínas e antioxidantes, especialmente da clara.
Para facilitar a comparação, veja a tabela abaixo:
| Forma de preparo | Absorção de nutrientes | Impacto na saúde |
|---|---|---|
| Ovo cozido | Alta | Muito favorável |
| Omelete simples | Alta | Favorável |
| Ovo frito | Moderada | Depende da gordura |
Essa comparação mostra que o método de preparo influencia diretamente os benefícios.

Leia também: Alimentos que você nunca deve cozinhar em uma panela de vidro.
Qual é a melhor forma de comer ovo no dia a dia?
A melhor forma é variar, priorizando ovo cozido e omelete simples, deixando o ovo frito para ocasiões pontuais. Dessa forma, é possível aproveitar os nutrientes sem excessos de gordura ou calorias desnecessárias.
Para um consumo equilibrado, vale seguir este passo a passo simples:
- Priorize ovo cozido no dia a dia
- Use omeletes com poucos ingredientes e pouco óleo
- Evite frituras em óleo reutilizado ou em alta temperatura
Assim, o ovo se mantém como um dos alimentos mais completos, acessíveis e eficientes da alimentação.
Em resumo, o ovo cozido e a omelete simples oferecem a melhor absorção de nutrientes e impacto positivo na saúde. O ovo frito não precisa ser excluído, mas deve ser consumido com moderação e preparo adequado. O segredo não está em escolher um único método, mas em entender como cada preparo influencia os benefícios do alimento.










