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Início Bem-Estar

Se você sente dor ao rir, pular ou tossir talvez o problema seja muscular

Por Paulo Custodio
29/06/2025
Em Bem-Estar
Se você sente dor ao rir, pular ou tossir talvez o problema seja muscular

Dor - Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

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O assoalho pélvico, um conjunto de músculos, ligamentos e tecidos que se estende da parte frontal à traseira da pelve, é uma estrutura frequentemente subestimada, mas de importância crucial para a saúde e qualidade de vida de homens e mulheres. Ele atua como uma “rede” de suporte para órgãos como bexiga, intestino e, nas mulheres, útero e vagina. Além de sustentar esses órgãos, o assoalho pélvico desempenha funções vitais no controle da continência urinária e fecal, na função sexual e na estabilidade do tronco.

No entanto, essa musculatura pode ser enfraquecida por diversos fatores, como gravidez, parto, cirurgias pélvicas, envelhecimento, obesidade, tosse crônica e hábitos de vida. O enfraquecimento ou a disfunção do assoalho pélvico podem levar a problemas como incontinência urinária, dor pélvica crônica e disfunções sexuais, impactando significativamente o bem-estar físico e emocional. Reconhecer a importância dessa região e os benefícios dos exercícios de fortalecimento é o primeiro passo para prevenir e tratar esses desconfortos, e para entender o papel fundamental da fisioterapia pélvica.

Por que o assoalho pélvico é essencial para homens e mulheres?

Se você sente dor ao rir, pular ou tossir talvez o problema seja muscular
Pelve – Créditos: depositphotos.com / CLIPAREA

Apesar das diferenças anatômicas, o assoalho pélvico desempenha funções essenciais que afetam a saúde de homens e mulheres de forma similar e crucial.

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  • Continência Urinária e Fecal: Os músculos do assoalho pélvico controlam a abertura e o fechamento da uretra e do ânus, prevenindo perdas involuntárias de urina ou fezes. É a função mais conhecida e que mais gera sofrimento quando comprometida.
  • Suporte aos Órgãos Pélvicos: Atua como um “chão” que sustenta a bexiga, o intestino, o útero (em mulheres) e a próstata (em homens), evitando o prolapso (queda) desses órgãos.
  • Função Sexual: Contribui para a sensibilidade e o prazer sexual em ambos os sexos. Em homens, auxilia na ereção e ejaculação. Em mulheres, na lubrificação e no orgasmo.
  • Estabilidade do Tronco: Trabalha em sinergia com os músculos abdominais profundos e do core, contribuindo para a estabilidade da coluna lombar e da pelve.
  • Parto (para mulheres): No parto vaginal, o assoalho pélvico tem um papel fundamental, relaxando para permitir a passagem do bebê e, posteriormente, recuperando sua força.

Quando essa musculatura está fraca, tensa ou disfuncional, os problemas surgem, afetando a qualidade de vida e a autoconfiança.

Incontinência urinária: um problema que tem solução

A incontinência urinária é a perda involuntária de urina, um sintoma que afeta milhões de pessoas e, embora muito comum, não é um problema normal do envelhecimento e tem solução. Ela pode se manifestar de diferentes formas, sendo as mais comuns:

  • Incontinência de Esforço: Perda de urina ao tossir, espirrar, rir, pular ou levantar peso. Geralmente associada ao enfraquecimento do assoalho pélvico.
  • Incontinência de Urgência: Perda de urina após uma súbita e forte necessidade de urinar, muitas vezes sem tempo de chegar ao banheiro. Pode estar ligada à hiperatividade da bexiga.
  • Incontinência Mista: Combinação das duas.

A fisioterapia pélvica é a primeira linha de tratamento e, em muitos casos, a mais eficaz para a incontinência urinária, tanto em homens (especialmente após cirurgia de próstata) quanto em mulheres.

Dor pélvica crônica: causas e a relevância do assoalho pélvico

A dor pélvica crônica é uma condição que afeta a região da pelve por seis meses ou mais e pode ser extremamente debilitante. As causas são variadas e complexas, mas a disfunção do assoalho pélvico é frequentemente um componente importante.

  • Causas: Endometriose, adenomiose, cistite intersticial, síndrome do intestino irritável, traumas pélvicos, infecções, e a própria tensão excessiva dos músculos do assoalho pélvico (hipertonia).
  • Assoalho Pélvico e Dor: Paradoxalmente, um assoalho pélvico pode estar tanto fraco quanto excessivamente tenso (hipertônico). A tensão muscular crônica na região pode causar dor referida, sensação de peso, dor durante o sexo (dispareunia) e problemas urinários/fecais.
  • Tratamento: A fisioterapia pélvica é crucial para identificar e tratar tanto a fraqueza quanto a tensão muscular. Ajudar a relaxar os músculos tensos é tão importante quanto fortalecê-los.

Exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico (Exercícios de Kegel)

Os exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, popularmente conhecidos como Exercícios de Kegel, são a base para a recuperação da força e da função dessa musculatura. É fundamental realizá-los corretamente.

  1. Identificação dos Músculos: A chave é contrair os músculos corretos.
    • Para homens: Imagine que está tentando interromper o fluxo de urina ou segurar um pum. Sinta os músculos ao redor do ânus e da base do pênis se levantarem e se contraírem.
    • Para mulheres: Imagine que está tentando interromper o fluxo de urina ou puxar algo para dentro da vagina. Sinta os músculos ao redor da vagina e do ânus se contraírem e elevarem-se.
    • Importante: Não contraia glúteos, coxas ou abdômen. Apenas os músculos do assoalho pélvico. A respiração deve fluir livremente.
  2. Como fazer os exercícios (2-3 vezes ao dia, 10-15 repetições):
    • Contrações Rápidas: Contraia os músculos rapidamente e relaxe. Repita 10-15 vezes.
    • Contrações Sustentadas: Contraia os músculos e segure por 5-10 segundos, respirando. Relaxe completamente pelo mesmo tempo. Repita 10-15 vezes.
    • Em diferentes posições: Pratique deitado, sentado e em pé.
  3. Variações e Progressão: Com o tempo, um fisioterapeuta pélvico pode indicar exercícios mais avançados que integram o assoalho pélvico com o core e a respiração.

A importância da fisioterapia pélvica para um tratamento eficaz

A fisioterapia pélvica é uma especialidade que desempenha um papel fundamental no diagnóstico, tratamento e prevenção das disfunções do assoalho pélvico.

  • Avaliação detalhada: O fisioterapeuta pélvico realiza uma avaliação interna (se necessário e com consentimento) para identificar com precisão a força, a coordenação, a resistência e a presença de tensão ou fraqueza nos músculos do assoalho pélvico.
  • Ensino correto dos exercícios: Muitos pacientes realizam os exercícios de Kegel de forma incorreta. O fisioterapeuta ensina a ativação muscular correta e a respiração adequada.
  • Técnicas e equipamentos: Podem ser utilizadas técnicas como o biofeedback (com sensores que mostram a contração muscular em tempo real) para ajudar o paciente a aprender a ativar os músculos corretamente. Além disso, podem ser usados eletroestimuladores ou cones vaginais/anais.
  • Relaxamento da musculatura tensa: Se a dor for causada por hipertonia (tensão excessiva), o fisioterapeuta utilizará técnicas de relaxamento muscular, massagem e alongamentos.
  • Tratamento de diversas condições: Além da incontinência e dor pélvica, a fisioterapia pélvica trata prolapsos de órgãos, disfunções sexuais (como dispareunia e disfunção erétil), e prepara o corpo para o parto e pós-parto.
  • Acompanhamento personalizado: O plano de tratamento é individualizado e ajustado conforme a evolução do paciente.

Não hesite em procurar um fisioterapeuta pélvico. Ele é o profissional mais indicado para guiar você nesse processo. Cuidar da sua saúde pélvica é um investimento direto na sua qualidade de vida e bem-estar geral.

Tags: DorPélvicoSaúde
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