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Início Bem-Estar

1 em cada 100 bebês nasce com essa condição e muitos pais não sabem

Por Paulo Custodio
02/07/2025
Em Bem-Estar
1 em cada 100 bebês nasce com essa condição e muitos pais não sabem

Bebê - Créditos: depositphotos.com / makidotvn

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Receber a notícia de que seu filho pode ter um problema no coração é uma das experiências mais assustadoras que os pais podem enfrentar. As doenças cardíacas congênitas, ou cardiopatias congênitas, são malformações na estrutura ou função do coração que estão presentes desde o nascimento. Elas representam a anomalia congênita mais comum, afetando cerca de 1 em cada 100 bebês nascidos vivos no Brasil.

Apesar do susto inicial, é fundamental saber que os avanços no diagnóstico e tratamento transformaram radicalmente o prognóstico para essas crianças. Com informação de qualidade, diagnóstico precoce e acompanhamento adequado, a grande maioria delas pode levar uma vida plena e saudável. Este guia foi criado para oferecer aos pais o conhecimento e o suporte necessários para navegar nesta jornada.

O que exatamente é uma doença cardíaca congênita?

1 em cada 100 bebês nasce com essa condição e muitos pais não sabem
Bebê – Créditos: depositphotos.com / NatashaFedorova

Uma cardiopatia congênita ocorre quando o coração do bebê, ou os grandes vasos sanguíneos ao seu redor, não se desenvolvem corretamente durante a gestação. Existem dezenas de tipos diferentes de doenças cardíacas congênitas, que variam de problemas muito simples, que podem até se resolver sozinhos, a defeitos muito complexos, que exigem cirurgias múltiplas e cuidados intensivos ao longo da vida.

Essas malformações podem afetar as paredes do coração (septo), as válvulas cardíacas ou as artérias e veias. Alguns exemplos comuns incluem a Comunicação Interatrial (CIA) e a Comunicação Interventricular (CIV), que são orifícios nas paredes que separam as câmaras do coração, e a Tetralogia de Fallot, uma combinação mais complexa de quatro defeitos diferentes. A causa exata é muitas vezes desconhecida, mas pode envolver uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Como o diagnóstico pode ser feito antes mesmo do nascimento?

Felizmente, muitos casos de cardiopatias congênitas graves podem ser detectados ainda durante a gravidez, o que permite um planejamento cuidadoso do parto e do tratamento inicial do bebê. O principal exame para isso é o ecocardiograma fetal, um ultrassom especializado que avalia em detalhes a estrutura e a função do coração do feto.

Este exame é recomendado como parte do pré-natal de rotina, especialmente entre a 24ª e a 28ª semana de gestação, e é particularmente importante para gestantes com fatores de risco, como histórico familiar da doença, diabetes ou idade materna avançada. O diagnóstico pré-natal não apenas prepara a equipe médica, mas também dá aos pais tempo para entender a condição, conhecer a equipe de especialistas e se preparar emocionalmente para os cuidados que virão.

Quais são os principais sinais de alerta após o nascimento do bebê?

Algumas cardiopatias congênitas não são detectadas no pré-natal e podem se manifestar horas, dias ou semanas após o nascimento. É crucial que pais e cuidadores estejam atentos aos sinais de que o coração do bebê pode não estar funcionando como deveria. Um exame de triagem neonatal fundamental é o Teste do Coraçãozinho.

Realizado entre 24 e 48 horas de vida, este teste simples e indolor mede a oxigenação do sangue no braço e na perna do bebê. Resultados alterados podem indicar uma cardiopatia grave e exigem a realização de um ecocardiograma para confirmar o diagnóstico. Além do teste, os pais devem ficar atentos aos seguintes sinais:

  • Cianose: Coloração azulada ou arroxeada na ponta dos dedos, nos lábios ou na língua, que piora durante o choro ou a amamentação.
  • Dificuldade para respirar: Respiração ofegante, rápida ou com esforço.
  • Cansaço excessivo durante as mamadas: O bebê sua muito, fica ofegante e não consegue mamar por muito tempo, o que leva a um baixo ganho de peso.
  • Irritabilidade e choro frequente: Um cansaço constante pode deixar o bebê mais irritado.
  • Sudorese excessiva: Suor na cabeça e na testa, mesmo com o bebê em repouso e em temperatura ambiente agradável.
  • Inchaço: Edema nas pernas, ao redor dos olhos ou no abdômen.

Como é a jornada de tratamento e cuidados para essas crianças?

O tratamento de uma doença cardíaca congênita depende inteiramente do tipo e da gravidade do defeito. Algumas condições mais simples podem exigir apenas o acompanhamento regular com um cardiologista pediátrico, pois podem não causar problemas significativos ou até se fechar espontaneamente com o tempo, como alguns casos de CIA e CIV.

Para defeitos mais complexos, o tratamento pode envolver o uso de medicamentos para ajudar o coração a funcionar melhor e controlar os sintomas. Em muitos casos, procedimentos invasivos são necessários. Isso pode incluir o cateterismo cardíaco, uma técnica menos invasiva para fechar orifícios ou desobstruir válvulas, ou a cirurgia cardíaca, um procedimento mais complexo para corrigir os defeitos estruturais do coração.

Qual é o papel da equipe multidisciplinar no acompanhamento?

O cuidado de uma criança com cardiopatia congênita é uma jornada que envolve uma equipe de diversos especialistas trabalhando em conjunto para garantir o melhor resultado possível. Essa abordagem multidisciplinar é fundamental para cuidar da criança em todos os seus aspectos, não apenas do coração.

O cardiologista pediátrico é o maestro dessa equipe, coordenando o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento a longo prazo. Além dele, a equipe frequentemente inclui cirurgiões cardíacos pediátricos, neonatologistas (para os recém-nascidos), nutricionistas (para garantir o ganho de peso adequado), fisioterapeutas (para auxiliar no desenvolvimento motor e respiratório) e psicólogos, que oferecem um suporte emocional vital tanto para a criança quanto para os pais.

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O que os pais podem fazer para garantir o bem-estar do filho?

Receber o diagnóstico é apenas o começo de uma longa jornada. O papel dos pais é absolutamente central no sucesso do tratamento. A primeira e mais importante atitude é seguir rigorosamente todas as orientações da equipe médica, administrando as medicações nos horários corretos e não faltando a nenhuma consulta de acompanhamento.

Além disso, é importante proteger a criança de infecções, especialmente as respiratórias, que podem sobrecarregar o coração. Manter o calendário de vacinação em dia, incluindo vacinas especiais como a do Palivizumabe (para o vírus sincicial respiratório), é crucial. Crie um ambiente de normalidade e amor, estimulando o desenvolvimento da criança dentro de seus limites. E, por fim, cuide de si mesmo. Busque grupos de apoio, converse com outras famílias que passam pela mesma situação e não hesite em procurar ajuda psicológica para lidar com o estresse e a ansiedade desta jornada.

Tags: BebêBem-EstarSaúde
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