A beterraba (Beta vulgaris) é muito mais do que um alimento colorido no prato. Reconhecida por suas propriedades curativas há séculos, essa raiz é fonte de nutrientes essenciais e compostos bioativos que promovem a saúde.
Benefícios Curativos da Beterraba
1. Ação Antioxidante
A beterraba é rica em betalaínas e polifenóis, antioxidantes naturais que ajudam a combater os radicais livres e prevenir doenças crônicas. Segundo Harri Lorenzi e F.J. Abreu Matos, autores do clássico Plantas Medicinais no Brasil: Nativas e Exóticas,
“A beterraba é conhecida por seu elevado teor de pigmentos antioxidantes, indicada para prevenção de enfermidades relacionadas ao estresse oxidativo” (LORENZI; MATOS, 2002).
2. Propriedade Anti-inflamatória

Os compostos fenólicos presentes na beterraba apresentam efeito anti-inflamatório, auxiliando no controle de processos inflamatórios internos. De acordo com Francisco José de Abreu Matos, no livro Farmacognosia: do produto natural ao medicamento,
“O consumo regular da raiz auxilia na redução da inflamação, graças à presença de betalaínas e outros fitoquímicos” (MATOS, 2009).
3. Saúde do Fígado
A beterraba é utilizada tradicionalmente para fortalecer o fígado e facilitar processos de desintoxicação. Jeffrey B. Harborne, no Dictionary of Medicinal Plants, relata que
“Extratos de beterraba têm demonstrado propriedades hepatoprotetoras em estudos experimentais” (HARBORNE, 1998).

4. Regulação da Pressão Arterial
O alto teor de nitratos naturais da beterraba é responsável pelo efeito vasodilatador, contribuindo para a regulação da pressão arterial. Estudos recentes e livros como Plantas Medicinais: Guia de Bolso apontam:
“Os nitratos presentes na beterraba promovem a produção de óxido nítrico, fundamental para a dilatação dos vasos sanguíneos e o controle da hipertensão” (LORENZI; MATOS, 2008).
Como consumir Beterraba para potencializar seus benefícios
- Suco natural: Fonte concentrada de nutrientes.
- Saladas cruas: Mantém propriedades antioxidantes.
- Cozida: Mantém boa parte dos nutrientes, mas recomenda-se não descartar a água do cozimento.
Referências Bibliográficas
- LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002.
- MATOS, F. J. A. Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. Fortaleza: Editora UFC, 2009.
- HARBORNE, J. B. Dictionary of Medicinal Plants. Taylor & Francis, 1998.








