A maneira como as pessoas se alimentam pode influenciar diretamente a saúde do cérebro, afetando capacidades cognitiva e emocional. Alimentos que contêm nutrientes essenciais, como ômega 3 e várias vitaminas, têm se mostrado benéficos para a plasticidade sináptica, além de atuarem como proteções contra processos inflamatórios. Em contrapartida, uma dieta rica em açúcares pode impactar negativamente o equilíbrio geral do organismo, não apenas em termos físicos, mas também cerebrais.
O consumo elevado de Açúcar tem potenciais efeitos prejudiciais sobre as funções cerebrais. A nutricionista Thaís Lobo, especialista da Faculdade Anhanguera, explica que a glicose é a principal fonte de energia do cérebro. No entanto, a ingestão excessiva de açúcares simples causa flutuações nos níveis sanguíneos de glicose, impactando negativamente a concentração e a memória. Ainda que o Açúcar proporcione energia rápida, o consumo prolongado pode desregular a produção energética do corpo, resultando em fadiga e dificuldades na atenção.
Como os Açúcares afetam jovens em fase de estudos?
Para jovens que se preparam para exames importantes, como o Enem, o consumo de açúcar pode ter um impacto significativo. A nutricionista salienta que, embora a glicose seja necessária para o cérebro, a excessiva ingestão de açúcar pode sobrecarregar as funções cerebrais, induzindo à hiperatividade e alterações de humor. Este comportamento é impulsionado por uma ativação exacerbada do sistema de recompensa cerebral, despertando ansiedade e emoções excessivas.

Qual é o papel dos carboidratos na saúde cerebral?
A ausência de Açúcar na alimentação não implica, necessariamente, em prejuízos. No caso de hipoglicemia, o consumo de carboidratos simples, como um copo de água com Açúcar, é recomendado. Thaís Lobo sugere limitar os açúcares livres a no máximo 50 gramas diárias, mesmo aqueles encontrados em fontes naturais como sucos concentrados. Por outro lado, os carboidratos complexos emergem como fundamentais para fornecer energia duradoura ao cérebro, ajudando na manutenção de um foco prolongado e na melhoria da memória durante os estudos.
O consumo de cafeína e tem efeitos cognitivos?
A cafeína é outro fator que requer moderação. Excesso de cafeína pode atrasar o início do sono e prejudicar a qualidade do descanso, essencial para funções cognitivas eficazes. A indicação é limitar o consumo a 100 mg por dia, uma quantidade equivalente a uma xícara de café. As reações podem variar individualmente, mas em doses equilibradas, a cafeína pode proporcionar aumento de alerta e concentração. Contudo, para os sensíveis à substância, os efeitos adversos incluem ansiedade e irritabilidade, prejudicando o desempenho estudantil.
Qual a importância de uma dieta equilibrada?
Adotar uma dieta balanceada é essencial para otimizar a função cerebral e o bem-estar geral. Combinando carboidratos complexos e quantidades moderadas de cafeína, juntamente com uma restrição no consumo de açúcares simples, os estudantes podem alcançar um melhor desempenho cognitivo e emocional. Dessa forma, evitam-se as oscilações energéticas que impedem a eficiência dos processos de aprendizado.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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