Por Diego Wildberger, Psicoterapeuta.
Em meio às adversidades diárias, muitos não percebem que a dor emocional pode ser intensificada por práticas habituais que passam despercebidas. Não é apenas o passado que pode causar sofrimento; são também as pequenas ações que se repetem ao longo dos dias. Refletir sobre essas práticas pode ser o primeiro passo para entender melhor a origem da dor e iniciar um processo de cura.
Muitas vezes, a dor que se sente é alimentada por costumes inconscientes. Esses Hábitos Silenciosos, arraigados na rotina, podem impedir que se reconheça e lida de forma eficaz com as emoções. Compreender esses hábitos é crucial para que se possa começar a tratar a si mesmo com mais cuidado e empatia.
Quais são os hábitos que intensificam a dor emocional?
Primeiramente, estar ancorado no passado impede que se viva plenamente o presente. Reviver, contínua e indiscriminadamente, eventos passados pode criar uma barreira insuperável para a felicidade imediata. Prender-se a essas lembranças é um dos hábitos mais comuns que alimenta a dor emocional.

Outro padrão comum é o isolamento social. Muitas pessoas optam por evitar o contato com os outros, temendo ser um fardo ou incomodar. Contudo, essa ação muitas vezes resulta em solidão, exacerbando sentimentos de tristeza ou desespero.
Como os sinais do corpo são ignorados?
Um comportamento frequentemente negligenciado é a ignoração dos sinais do corpo. O corpo frequentemente aponta quando algo não está certo, seja física ou emocionalmente. Ignorar esses sinais pode levar ao agravamento de problemas de saúde e aumentar a carga emocional.
Fugir das emoções pode trazer alívio?
Outro hábito prejudicial é a fuga das próprias emoções. Muitas pessoas evitam sentir emoções difíceis ou desconfortáveis, na esperança de que desapareçam. Contudo, essa evitação pode resultar num acúmulo de sentimentos negativos, aumentando a dor psicológica além de possivelmente conduzir a pessoa para hábitos compulsivos, como compras, drogas, álcool, cigarro, alimentação e outros.
A importância da auto-compaixão
Por fim, muitas vezes, a dor é amplificada pela crença de que ela não é válida, uma ideia cultivada pela comparação com sofrimentos alheios. Esse hábito, somado à falta de compaixão por si mesmo, pode obstruir o caminho para a recuperação emocional. É essencial entender que cada dor é legítima e que a autocompaixão é um passo fundamental para aliviar essa carga.
Abandonar esses hábitos apesar de parecer simples, não é fácil, mas é um esforço necessário para alcançar bem-estar emocional. Enfrentar as emoções com honestidade e gentileza pode abrir caminho para uma vida mais equilibrada e feliz. A dor pode começar a se dissipar quando a pessoa decide, conscientemente, tratar a si mesmo com compaixão e respeito.
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