A ervilha (Pisum sativum) é uma leguminosa popular consumida em todo o mundo, conhecida por seu sabor suave e textura agradável. Além de ser uma fonte nutritiva de proteínas e fibras, a ervilha é um alimento com compostos bioativos que oferecem diversas propriedades medicinais, atuando na prevenção de doenças e na promoção da saúde.
- Ação Anti-inflamatória
- Suporte ao Metabolismo do Açúcar
- Benefícios para a Saúde Cardiovascular
Ação anti-inflamatória
A ervilha contém polifenóis e flavonoides, como a epicatequina e a catequina, que conferem a ela significativas propriedades anti-inflamatórias. Esses compostos ajudam a reduzir a inflamação crônica no corpo, que é um fator de risco para muitas doenças. De acordo com um estudo sobre os benefícios da ervilha,
“Extratos de ervilha demonstraram capacidade de inibir a produção de citocinas inflamatórias, como a IL-6 e o TNF-α, sugerindo que os fitoquímicos presentes na Pisum sativum possuem um papel importante na modulação da resposta inflamatória” (ZHANG et al., 2017).
Suporte ao metabolismo do açúcar
O alto teor de fibras e proteínas na ervilha contribui para um melhor controle glicêmico. A combinação desses nutrientes ajuda a retardar a absorção de açúcares no intestino, evitando picos de glicose e insulina, o que a torna um alimento benéfico para pessoas com diabetes ou que buscam manter a glicemia estável. Segundo o livro “Whole Grains and Health”,
“A ervilha, por ser uma leguminosa rica em fibras e proteínas, contribui para a estabilização dos níveis de glicose no sangue, o que a torna uma opção alimentar valiosa para a prevenção e manejo da diabetes tipo 2” (VOGT; HESS, 2014).
Consumir a ervilha em sua forma natural é a melhor maneira de aproveitar todos os seus nutrientes.

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Benefícios para a saúde cardiovascular
As fibras, potássio e magnésio presentes na ervilha são fundamentais para a saúde do coração. O potássio e o magnésio ajudam a regular a pressão arterial, enquanto as fibras solúveis auxiliam na redução do colesterol LDL (“ruim”), um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Uma pesquisa publicada na Nutrients destacou que:
“O consumo de leguminosas, incluindo a ervilha, está associado a um menor risco de doenças cardiovasculares, em parte devido à sua capacidade de reduzir o colesterol sérico e a pressão arterial, bem como de melhorar a função endotelial” (MARLATT et al., 2018).
Ação antioxidante e protetora
A ervilha é uma fonte rica de vitaminas antioxidantes como a vitamina C e a vitamina E, além de minerais como o zinco e o manganês. Esses nutrientes trabalham em conjunto para proteger as células do corpo contra os danos causados pelos radicais livres, prevenindo o envelhecimento celular e o desenvolvimento de diversas doenças. Uma revisão sobre os compostos bioativos da ervilha afirmou que:
“Os fitoquímicos e as vitaminas antioxidantes da ervilha contribuem para a sua forte atividade de varredura de radicais livres, proporcionando um efeito protetor contra o estresse oxidativo e os danos celulares” (AMIRAHMADI et al., 2018).
Um alimento simples e poderoso
- A ervilha é uma leguminosa com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que contribuem para a prevenção de doenças crônicas.
- Seus altos teores de fibras e proteínas auxiliam no controle glicêmico e na manutenção da saúde cardiovascular, conforme corroborado por estudos científicos.
- Incorporar a ervilha na sua dieta é uma forma simples e eficaz de fortalecer o corpo e desfrutar de seus benefícios terapêuticos e nutricionais.
Referências bibliográficas
- AMIRAHMADI, M. et al. A review of Pisum sativum L. bioactive compounds and their health effects. Journal of Food and Drug Analysis, v. 26, n. 4, p. 1162-1172, 2018.
- MARLATT, R. J. et al. Pulse Consumption and Health: A Review. Nutrients, v. 10, n. 8, p. 1061-1075, 2018.
- VOGT, R. L.; HESS, J. M. Whole Grains and Health. Boca Raton: CRC Press, 2014.
- ZHANG, Y. et al. Anti-inflammatory activity of pea (Pisum sativum) polyphenolic extract in lipopolysaccharide-stimulated macrophages. Journal of Functional Foods, v. 34, p. 306-313, 2017.









