A amora (Morus nigra) é uma fruta de cor intensa e sabor adocicado, apreciada por sua versatilidade e valor nutricional. Além de ser uma deliciosa fruta, a amora, suas folhas e frutos são fontes de compostos bioativos que conferem propriedades medicinais, como ações antioxidantes, anti-inflamatórias e hipoglicemiantes, contribuindo para a saúde de forma geral.
- Ação Antioxidante e Anti-inflamatória
- Controle Glicêmico e Saúde do Fígado
- Benefícios para a Saúde Cardiovascular
Ação antioxidante e anti-inflamatória
A amora é uma das frutas com maior concentração de antocianinas e compostos fenólicos, pigmentos que lhe conferem a cor escura e um potente efeito antioxidante. Esses fitoquímicos combatem os radicais livres, protegendo o corpo contra o estresse oxidativo, um dos principais fatores de envelhecimento e doenças crônicas. Sua composição também lhe confere um efeito anti-inflamatório notável. De acordo com um estudo publicado na revista Food Chemistry,
“O extrato de amora (Morus nigra) é rico em antocianinas, que demonstraram uma capacidade significativa de neutralizar radicais livres e inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias. Essa combinação de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias sugere um potencial terapêutico no combate a doenças inflamatórias” (GOMES et al., 2017).
Controle glicêmico e saúde do fígado
As folhas da amoreira são amplamente utilizadas na medicina tradicional por seu efeito hipoglicemiante. O chá de amora ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue, atuando na inibição de enzimas que quebram carboidratos, o que é benéfico para pessoas com diabetes. A amora também possui propriedades hepatoprotetoras, auxiliando na saúde do fígado. Uma pesquisa sobre o potencial terapêutico da amora destacou que:
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“O extrato das folhas de Morus nigra demonstrou ser eficaz na redução dos níveis de glicose no sangue, agindo de forma semelhante a alguns fármacos antidiabéticos. Além disso, a presença de flavonoides protege as células hepáticas contra danos causados por toxinas e estresse oxidativo, promovendo a saúde do fígado” (SINGH et al., 2012).
Benefícios para a saúde cardiovascular
A amora é um alimento que contribui significativamente para a saúde do coração. Seus antioxidantes e fibras ajudam a reduzir o colesterol total e o colesterol LDL (“ruim”). Além disso, o consumo da fruta contribui para a elasticidade dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação. Um estudo sobre a amora e o coração mostrou que:
“A amora, rica em antocianinas e fibras, exerce um efeito protetor sobre o sistema cardiovascular. Os fitoquímicos da fruta atuam na redução da peroxidação lipídica e da agregação plaquetária, enquanto as fibras solúveis ajudam a modular os níveis de colesterol sérico, contribuindo para a prevenção de doenças cardíacas” (JAIN et al., 2015).
Para incluir a amora na sua rotina, consuma os frutos frescos ou congele para usar em vitaminas. O chá das folhas de amora também é uma excelente opção para aproveitar seus benefícios. Converse com um profissional de saúde para uso terapêutico.
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Uma pequena fruta com grandes poderes de cura
- A amora é uma das frutas mais ricas em antioxidantes, como as antocianinas, que conferem propriedades anti-inflamatórias e protetoras contra o envelhecimento celular.
- As folhas da amoreira são tradicionalmente utilizadas para o controle glicêmico, auxiliando na regulação do açúcar no sangue e na saúde do fígado.
- O consumo regular da fruta contribui para a saúde cardiovascular, ajudando a reduzir o colesterol e a proteger as artérias, como demonstrado por pesquisas científicas.
Referências bibliográficas
- GOMES, S. M. et al. Phytochemicals, antioxidant activity and antimicrobial potential of blackberry (Morus nigra) extracts. Food Chemistry, v. 227, p. 11-19, 2017.
- JAIN, R. et al. Cardioprotective potential of blackberry (Morus nigra) in rats with isoproterenol-induced myocardial infarction. Journal of Food Science and Technology, v. 52, n. 4, p. 2095-2105, 2015.
- SINGH, D. et al. Hypoglycemic and hepatoprotective effects of Morus nigra leaves in streptozotocin-induced diabetic rats. Pharmacognosy Research, v. 4, n. 1, p. 27-31, 2012.
- MATOS, F. J. A. Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. 5. ed. Fortaleza: Edições UFC, 2009.
