Originário da China, o ginkgo biloba é reconhecido como uma das plantas medicinais mais antigas da humanidade, com ampla utilização ao longo dos séculos. Pesquisadores internacionais têm ampliado os estudos sobre o ginkgo biloba, especialmente em países europeus e norte-americanos, ressaltando a importância da espécie para os avanços contemporâneos da medicina. O ginkgo biloba tem despertado crescente interesse entre estudiosos ao redor do mundo, sobretudo após pesquisas desenvolvidas em regiões como Europa e Estados Unidos, que destacam seu valor na prática médica atual.
O ginkgo biloba contribui para a saúde dos vasos sanguíneos?
Um dos principais benefícios do ginkgo biloba é a sua contribuição para a saúde vascular. Em casos de distúrbios circulatórios, como as varizes, a dificuldade de retorno venoso ocorre por insuficiência das válvulas das veias. O consumo do ginkgo biloba pode promover o relaxamento e a dilatação dos vasos, além de ajudar a fortalecer suas paredes, diminuindo a pressão e aliviando sintomas como dor e sensação de peso.
Como ele age na circulação?
O ginkgo biloba também se destaca por seu efeito na prevenção de coágulos sanguíneos. Os ginkgólidos presentes na planta funcionam como agentes antiagregantes plaquetários, o que dificulta o agrupamento excessivo das plaquetas e contribui para diminuir o risco de formação de trombos, que podem obstruir artérias e veias. Um estudo indicou que o uso do ginkgo como suplemento pode ser um auxílio relevante nos tratamentos das doenças vasculares.

Quais os efeitos nas funções cognitivas?
O ginkgo biloba, além de promover melhor fluxo sanguíneo, vem sendo amplamente analisado quanto aos seus possíveis benefícios para o cérebro. Utilizado para aprimorar a atenção e a memória, esse extrato é pesquisado em situações de prejuízo cognitivo, notadamente em idosos. Devido à sua ação antioxidante, o ginkgo contribui na defesa das células contra os efeitos prejudiciais dos radicais livres, conhecidos por intensificar o envelhecimento. Uma pesquisa conduzida pela Harvard Medical School em 2016 apontou discreta melhora na memória de pacientes idosos que consumiram o extrato de ginkgo sob supervisão.
Quais são as recomendações e precauções ao utilizar?
Apesar de seus diversos benefícios, o uso do ginkgo biloba exige cuidados. Por atuar na coagulação, seu consumo pode ser contraindicado para quem utiliza remédios anticoagulantes, pois pode aumentar o risco de sangramentos. Por isso, é fundamental buscar orientação médica antes de iniciar o suplemento, principalmente para pessoas com tratamentos em andamento ou condições de saúde específicas. Na Alemanha e em outros países, os suplementos de ginkgo são regulados rigorosamente, reforçando a importância do acompanhamento profissional.
Em resumo, o ginkgo biloba é valorizado por sua atuação na saúde vascular e cognitiva, devendo ser utilizado de maneira responsável e sob orientação de um profissional de saúde, garantindo assim sua eficácia e segurança.









