Permitir que cães expressem carinho através de lambidas, popularmente referidas como “beijos”, pode parecer inofensivo à primeira vista, mas essa prática apresenta diversos riscos potenciais à saúde humana devido ao contato constante dos animais com o ambiente e à exposição a bactérias e outros patógenos.
Quais são os riscos das lambidas dos cães para a saúde?
Apesar de muitos enxergarem a lambida de um cão como gesto de afeto, ela pode representar sérios riscos. O contato com o focinho ou a língua do animal pode expor as pessoas a uma grande variedade de microorganismos.
Esses microorganismos podem causar problemas principalmente em grupos vulneráveis como crianças, gestantes e pessoas imunossuprimidas. Para reforçar essa ideia, veja algumas consequências do contato com as lambidas de cães:
- Transmissão de bactérias como Salmonella e E. coli
- Possibilidade de adquirir parasitas intestinais
- Infecções oportunistas em pessoas com imunidade baixa
É seguro deixar o cão lamber o rosto das pessoas?
Veterinários como Belén alertam que, mesmo sendo visto como carinho, deixar o cachorro lamber o rosto pode transferir bactérias potencialmente perigosas para humanos. O animal utiliza a língua para a própria higiene, o que aumenta a chance de contaminação.
Por precaução, é preferível direcionar essas demonstrações de afeto para áreas como a testa, sempre evitando o contato próximo da boca do cão com o rosto humano e minimizando riscos à saúde.

O que significa o bocejo nos cães?
O bocejo canino é frequentemente interpretado de forma equivocada. Adestradores como Alan Peiró explicam que, além do sono, o bocejo pode revelar incômodo ou insegurança durante interações com humanos.
Ao notar esse comportamento, é importante observar o contexto e considerar se o cão está confortável. Muitas vezes, isso indica a necessidade de ajustar a intensidade do contato.
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Como respeitar os sinais do comportamento canino?
Entender a linguagem corporal dos cães é essencial para um convívio mais harmônico. Ao aprender a identificar sinais como bocejos, tutores conseguem respeitar o espaço do animal e fortalecer a relação.
Veja práticas recomendadas para garantir bem-estar e respeito aos limites do cão:
- Observar a linguagem corporal diariamente
- Respeitar sinais de incômodo ou desconforto
- Evitar excesso de contato físico indesejado
- Adotar rotinas que promovam confiança mútua
Promover uma convivência equilibrada envolve sempre considerar os limites naturais de cada espécie e manter atenção tanto à higiene quanto ao comportamento do pet.








