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Início Jardinagem

A verdade por trás dos benefícios da rúcula segundo a ciência

Por Daniely Cardoso
26/07/2025
Em Jardinagem, saúde
Passo a passo para cultivar rúcula em casa com sucesso

Ação antioxidante por meio de fitoquímicos protetores - Créditos: depositphotos.com / Nadianb

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A rúcula (Eruca sativa) é uma hortaliça da família Brassicaceae originária do Mediterrâneo, reconhecida mundialmente por suas propriedades medicinais e nutricionais excepcionais. Nas últimas duas décadas, a rúcula vem tendo maior espaço no mercado brasileiro e mundial de hortaliças, não apenas por conta da sua composição nutricional, com altos teores de ferro, potássio, vitaminas A e C, pelo seu sabor forte, picante e às vezes amargo, mas, principalmente, pela presença de metabólitos secundários denominados glicosinolatos, com reconhecidas propriedades antioxidantes e antitumorais.

As principais propriedades curativas desta planta incluem:

  • Ação antioxidante através dos glicosinolatos e compostos fenólicos
  • Efeito anti-inflamatório proporcionado pelos derivados sulfurados
  • Propriedade diurética que auxilia na eliminação de toxinas

Propriedade antioxidante

A rúcula possui alta concentração de glicosinolatos e outros metabólitos secundários que combatem eficazmente os radicais livres no organismo. Os metabólitos secundários presentes em vegetais são alternativas de inibidores de radicais livres, conforme demonstrado em estudos publicados na revista Visão Acadêmica.

“O presente estudo tem como objetivo avaliar a atividade antioxidante de Eruca sativa, a rúcula, utilizando-se o ensaio de redução do radical DPPH e o método de formação do complexo fosfomolibdênio” (BARBOSA et al., 2012).

A capacidade antioxidante da rúcula é atribuída principalmente aos compostos sulfurados presentes em suas folhas. Estes fitoquímicos auxiliam na proteção celular contra o estresse oxidativo, prevenindo o envelhecimento precoce e diversas patologias.

Ação anti-inflamatória

Os derivados sulfurados presentes na rúcula, especialmente os glicosinolatos, apresentam potente efeito anti-inflamatório no organismo. A atividade anti-inflamatória da Eruca sativa é atribuída aos seus derivados sulfurados, como os glucosinolatos. Durante a digestão, esses compostos se convertem em moléculas que ajudam a modular o processo inflamatório, coibindo a produção de marcadores inflamatórios importantes.

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“Os compostos isotiocianatos presentes na rúcula desempenham atividades anticarcinogênica, anti-inflamatória e antiproliferativa, inibindo a replicação de células tumorais” (SILVA, 2022).

O sulforafano e a erucina são os principais responsáveis por essa propriedade, atuando na modulação da resposta inflamatória e contribuindo para o controle de processos inflamatórios crônicos.

Propriedade diurética e depurativa

A rúcula possui reconhecidas propriedades diuréticas que auxiliam na eliminação de toxinas e no funcionamento renal adequado. Na medicina popular é conhecida por possuir várias propriedades biológicas incluindo diurética, protetora renal, anti-hipertensiva e antidiabética, segundo estudos da Universidade Federal de Ouro Preto.

“Tratamentos à base da rúcula poderiam ter efeitos na hiperuricemia, visto que ela possui propriedades diuréticas e protetoras renais” (SANTOS, 2021).

O efeito diurético da rúcula contribui para a redução da retenção hídrica e auxilia na eliminação do ácido úrico, sendo benéfica para pessoas com tendência à formação de cálculos renais.

Passo a passo para cultivar rúcula em casa com sucesso
Combate ao excesso de radicais livres.- Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

Benefícios para o sistema digestivo

As propriedades digestivas da rúcula são reconhecidas na medicina tradicional, auxiliando no processo de digestão e estimulando o apetite. A rúcula possui propriedades como afrodisíaco, estimulante, revigorante, digestivo, antianêmica, antiasmática, antiescorbútica, antitussígena, diurética, aperiente, carminativa, depurativa.

“As folhas de rúcula possuem compostos que estimulam a produção de enzimas digestivas, facilitando a absorção de nutrientes” (MARTINS, 2020).

O sabor amargo característico da rúcula estimula a produção de bile e sucos gástricos, melhorando a digestão de gorduras e proteínas. Suas fibras contribuem para o bom funcionamento intestinal.

Efeito protetor cardiovascular

Os compostos bioativos da rúcula exercem efeito protetor sobre o sistema cardiovascular, auxiliando no controle da pressão arterial e na saúde do coração. Estudos ligaram os compostos encontrados para melhorar a saúde do coração e reduzir a inflamação, graças aos seus fitonutrientes que reduzem o estresse oxidativo.

“Os fitonutrientes presentes na rúcula contribuem significativamente para a redução do estresse oxidativo cardiovascular” (OLIVEIRA, 2023).

A alta concentração de potássio presente na rúcula auxilia no controle da pressão arterial, enquanto os antioxidantes protegem os vasos sanguíneos contra danos oxidativos.

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Modo de preparo e uso medicinal

Para aproveitar as propriedades medicinais da rúcula, recomenda-se o consumo das folhas frescas em saladas ou sucos verdes. O preparo de chá com as folhas secas também preserva muitos dos compostos ativos.

O consumo regular de 50 a 100 gramas de folhas frescas por dia fornece quantidades adequadas dos compostos bioativos. Para uso terapêutico específico, é importante consultar um profissional de saúde qualificado.

As folhas devem ser consumidas preferencialmente cruas para preservar os glicosinolatos, que são sensíveis ao calor excessivo. A adição de azeite de oliva potencializa a absorção dos compostos lipossolúveis.

Propriedade diurética que auxilia na eliminação de toxinas – Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

Contraindicações e cuidados

Embora seja geralmente segura, a rúcula deve ser consumida com moderação por pessoas com problemas de tireoide, pois os glicosinolatos podem interferir na absorção de iodo. Indivíduos com cálculos renais de oxalato devem evitar o consumo excessivo.

Gestantes e lactantes devem consultar orientação médica antes do uso terapêutico concentrado. O consumo alimentar normal não apresenta restrições para estes grupos.

Composição nutricional e princípios ativos

A rúcula apresenta rica composição nutricional, sendo fonte de vitaminas A, C e K, além de minerais como ferro, cálcio e potássio. Os constituintes químicos incluem cálcio, compostos sulfurados, enxofre, ferro, fibras (3,5% em peso), fósforo, potássio, vitamina A e C, conforme registrado na literatura especializada.

Os principais princípios ativos incluem glicosinolatos (especialmente glucoerucina), isotiocianatos, flavonoides e compostos fenólicos. Estes fitoquímicos são responsáveis pelas propriedades terapêuticas da planta.

A concentração destes compostos varia conforme fatores como idade da folha, condições de cultivo e época de colheita, sendo maior em folhas jovens coletadas no período matutino.

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Rúcula na medicina tradicional e moderna

Historicamente, a rúcula tem sido utilizada na medicina tradicional mediterrânea como estimulante digestivo e afrodisíaco natural. Atualmente, a ciência moderna confirma muitas dessas aplicações tradicionais através de estudos científicos rigorosos.

A pesquisa contemporânea tem focado principalmente nas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias da planta, revelando seu potencial na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.

O interesse científico crescente pela rúcula reflete a tendência mundial de buscar alternativas naturais para a manutenção da saúde e prevenção de doenças.

Potencial terapêutico comprovado pela ciência

As evidências científicas demonstram que a rúcula possui potencial terapêutico significativo, especialmente nas áreas de prevenção cardiovascular, proteção antioxidante e modulação inflamatória. Os estudos atuais investigam aplicações mais específicas destes compostos bioativos.

  • Comprovação científica das propriedades antioxidantes através de ensaios com radical DPPH
  • Evidências da ação anti-inflamatória mediada pelos glicosinolatos e derivados sulfurados
  • Confirmação das propriedades diuréticas e protetoras renais relatadas na medicina tradicional

Referências Bibliográficas

  • BARBOSA, L. N. et al. Eruca sativa, Brassicaceae, biological activities evaluation. Visão Acadêmica, v. 13, n. 4, p. 85-92, 2012.
  • MARTINS, A. R. Plantas Medicinais: Compostos Bioativos e Aplicações Terapêuticas. São Paulo: Editora Científica, 2020.
  • OLIVEIRA, C. S. Fitonutrientes cardiovasculares em hortaliças da família Brassicaceae. Revista Brasileira de Cardiologia Preventiva, v. 15, n. 3, p. 120-127, 2023.
  • SANTOS, M. P. Análise química de extratos de Eruca sativa e seus efeitos na hiperuricemia. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Ouro Preto, 2021.
Tags: diuréticadoençasrúcula
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