Com a chegada do Natal, um dos principais símbolos que enfeitam os lares é a Árvore de Natal. Contudo, muitos desconhecem os riscos alérgicos associados a esses adornos, especialmente quando se trata das árvores de Natal. A popular “síndrome da Árvore de Natal”, como é conhecida, surge devido à exposição prolongada a essas decorações, muitas vezes guardadas por longos períodos em condições inadequadas, acumulando ácaros, poeira e fungos.
Apesar de a própria árvore artificial não ser inerentemente ‘alergênica’, o armazenamento prolongado pode resultar em uma exposição significativa a alérgenos domésticos. Os galhos dessas árvores podem acumular poeira doméstica, um padrão favorito para ácaros que prosperam nessas condições. Adicionalmente, a umidade em locais de armazenamento pode impulsionar o crescimento de mofo, outra potencial fonte de irritação alérgica.
Quais são as causas da síndrome da Árvore de Natal?
Os principais fatores que contribuem para uma reação alérgica associada à Árvore de Natal incluem poeira acumulada, ácaros, mofo e cheiros intensos de sprays decorativos. Árvores naturais, especialmente, podem desencadear reações em indivíduos sensíveis, devido ao pólen residual e partículas liberadas durante o corte ou manuseio dos galhos. Sintomas comuns como espirros, coceira, nariz entupido ou escorrendo, olhos irritados e tosse podem surgir, especialmente em indivíduos já predispostos a condições alérgicas como rinite ou asma.
Quais são os sintomas das alergias natalinas?

Os sintomas alérgicos típicos relacionados à Árvore de Natal podem incluir espirros frequentes, nariz congestionado, olhos lacrimejantes e irritação na garganta. Em casos mais severos, especialmente em indivíduos asmáticos ou com dermatite, pode ocorrer uma exacerbação dos sintomas, necessitando de intervenção médica imediata. Alergistas recomendam atenção aos sintomas que se repetem anualmente, interferindo nas atividades cotidianas, sotaque nos casos de tosse persistente e uso prolongado de medicamentos.
Como prevenir alergias causadas por árvores de Natal?
Medidas simples podem ajudar a minimizar o risco de alergias relacionadas à Árvore de Natal. Para árvores artificiais, recomenda-se limpar os galhos com um pano úmido e ventilá-los ao ar livre antes de montar. Evitar locais úmidos para armazenamento é essencial para impedir o crescimento de mofo. Árvores naturais devem ser sacudidas para remover resíduos ao ar livre e secadas completamente após uma lavagem leve dos galhos. O uso de sprays perfumados deve ser evitado, e o ambiente deve ser mantido bem arejado.
Como evitar outras alergias durante o Natal?
Além das alergias relacionadas à Árvore de Natal, a temporada festiva traz outras potenciais ameaças alérgicas. A alimentação típica de Natal pode ser uma fonte de preocupação para indivíduos com alergias alimentares. Ingredientes comuns em ceias, como amendoim, nozes e frutos do mar, podem desencadear reações adversas. Assim, é vital comunicar-se com anfitriões sobre as necessidades alimentares, garantir a presença de opções adequadas e ter à disposição anti-histamínicos ou auto-injetores de adrenalina, conforme necessário.
Outro ponto a considerar são as alergias respiratórias e de pele. Para mitigar riscos, o ambiente deve ser mantido bem ventilado, evitando o uso de perfumes intensos e garantindo que técnicas de higiene nasal sejam implementadas. O uso de roupas de algodão, a ingestão regular de água e a aplicação de protetor solar, especialmente em festas ao ar livre, são recomendações para melhorar o conforto durante as comemorações de fim de ano.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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