A fibra é fundamental para a saúde, indo além da regulação do intestino: participa da proteção cardiovascular, controla o açúcar no sangue e favorece a saciedade. Apesar disso, muitas pessoas ainda consomem menos do que o recomendado diariamente.
Quais são os principais benefícios das oleaginosas e sementes para a alimentação diária
As oleaginosas e sementes se destacam dentre as fontes de fibra, mas muitas vezes passam despercebidas frente aos cereais industrializados. Além das fibras, são ricos em gorduras boas, proteínas e micronutrientes, contribuindo para uma dieta variada e equilibrada.
Inserir esses alimentos na rotina pode favorecer o metabolismo, oferecer efeito anti-inflamatório e estimular uma microbiota intestinal saudável. Com isso, ajudam no bem-estar e na prevenção de doenças crônicas. Uma revisão publicada na revista Nutrients mostra que dietas ricas em fibras — especialmente provenientes de sementes e oleaginosas — favorecem uma microbiota intestinal mais diversa e reduzem marcadores inflamatórios. (Anderson et al., 2020).
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Como identificar as oleaginosas e sementes mais ricas em fibras
Alguns alimentos desse grupo concentram doses elevadas de fibras e nutrientes indispensáveis. Por exemplo, as sementes de chia fornecem cerca de 10g de fibra a cada 28g e as sementes de linhaça possuem aproximadamente 8g nesta mesma quantidade. Pesquisas mostram que as sementes de chia, graças ao seu altíssimo teor de fibras, contribuem para melhora da saciedade, do trânsito intestinal e do controle glicêmico. (Ullah et al., 2019).”
Outras boas opções são amêndoas, pistaches e sementes de girassol, também ricas em fibras, vitamina E e selênio, além de serem práticas para inserir em refeições rápidas. Uma revisão ampla demonstra que a linhaça tem efeitos no controle glicêmico, no perfil lipídico e na modulação de processos inflamatórios (Kajla et al., 2020).
Quais opções facilitam o aumento do consumo de fibras com oleaginosas e sementes
Para atingir a recomendação diária de fibras, é importante escolher alimentos práticos e ricos nesse nutriente. Confira uma lista com as opções mais versáteis e adequadas, com destaque para sua quantidade média de fibra por 28g (mais ou menos uma colher de sopa cheia):
- Sementes de chia: 10 g
- Sementes de linhaça: 8 g
- Amêndoas: 3 g
- Pistache: 3 g
- Sementes de girassol: 3 g
- Nozes: 3 g
- Sementes de abóbora: 2 g
- Castanha-do-pará: 2 g
- Amendoim: 2 g
- Sementes de cânhamo: 1 g

Por que adicionar oleaginosas e sementes é importante para a nutrição do dia a dia
O hábito de consumir essas opções colabora para suprir lacunas nutricionais comuns das dietas modernas, ajudando no equilíbrio metabólico, fortalecimento imunológico e garantindo uma boa ingestão de antioxidantes, como a vitamina E.
Alguns alimentos como sementes de abóbora e sementes de cânhamo também são boas fontes de magnésio, zinco e ferro, enquanto a castanha-do-pará oferece elevada quantidade de selênio, importante para a saúde da tireoide.
Quais são formas práticas e saborosas de inserir oleaginosas e sementes no dia a dia
A versatilidade culinária desses alimentos permite incluí-los facilmente em todas as refeições, trazendo variedade e praticidade. Sementes como chia ou linhaça podem ser misturadas em iogurtes, vitaminas e saladas, enquanto oleaginosas são ótimos complementos para snacks. Uma revisão sistemática publicada no BMJ concluiu que o consumo regular de oleaginosas está associado à redução do risco de doenças metabólicas, cardiovasculares e inflamatórias. (Aune et al., 2016).
Recomenda-se o consumo de cerca de 30g diárias ou até duas colheres de sopa dessas sementes. Vale também experimentar em receitas de bolos, pães e até como empanados, enriquecendo o cardápio de forma saudável e fácil.
Referências bibliográficas
- Anderson, J. W., et al. (2020). High-fiber diet, gut microbiota, and inflammation. Nutrients.
- Aune, D., et al. (2016). Nut consumption and risk of chronic disease: systematic review. BMJ.
- Ullah, R., et al. (2019). Chia seeds and their health benefits. Journal of Food Science and Technology.
- Kajla, P., et al. (2020). Flaxseed consumption and human health. Critical Reviews in Food Science and Nutrition.







