O uso de plantas medicinais desempenhou um papel importante ao longo da história da humanidade e, diante do crescimento do interesse por práticas sustentáveis e naturais, vem ganhando novamente destaque. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 75% da população mundial ainda depende de plantas para cuidados de saúde primários, ressaltando sua relevância também na medicina moderna.
Quais benefícios o hibisco pode trazer para a saúde?
O hibisco (Hibiscus sabdariffa), também chamado de flor de Jamaica, é originário de regiões tropicais e suas pétalas vermelhas chamam atenção não só pelo uso culinário, mas por suas propriedades medicinais. Seu consumo, principalmente sob a forma de chá, é reconhecido por ter efeito calmante no sistema digestivo e pode contribuir para acelerar o metabolismo e ajudar no equilíbrio do peso.
Considerando os principais benefícios do hibisco, vale destacar algumas de suas características e usos populares:
- Atividade diurética que auxilia na eliminação de líquidos
- Propriedades antihipertensivas e antiparasitárias
- Efeito levemente laxante
- Popular consumo na forma de ‘água de Jamaica’

Como a gentiana pode melhorar sua digestão?
A gentiana (Gentiana lutea) sempre foi usada como planta medicinal, principalmente por suas raízes no tratamento de distúrbios digestivos. Por estimular a produção de sucos gástricos e bile, é uma ótima aliada para quem possui digestão difícil ou lenta.
Apesar do potencial energizante e desinflamatório, a genciana deve ser usada com cautela por pessoas com úlceras gástricas ou duodenais, pois pode agravar esses quadros. Seu uso deve sempre ser orientado por um profissional de saúde.
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A melissa é eficaz para estresse e digestão?
A melissa (Melissa officinalis), conhecida como folha de limão, se destaca por ser tradicionalmente utilizada para sintomas leves de estresse mental e problemas do sono. Estudos mostram que seus extratos também ajudam a aliviar desconfortos digestivos leves, como inchaço e gases.
Seu efeito calmante foi confirmado em ensaios clínicos, nos quais pacientes com indigestão relataram redução significativa dos sintomas ao utilizarem preparações que incluíam a melissa.
O crescente interesse pelas plantas medicinais demonstra uma tendência global em buscar alternativas integradas e naturais para a saúde, agora respaldadas por evidências científicas. Assim, práticas ancestrais se tornam parte relevante de estratégias modernas para o bem-estar coletivo e o desenvolvimento sustentável.









