A morte de Juliana Marins, uma jovem brasileira de 24 anos, na Indonésia, trouxe à tona questões sobre os riscos associados a trilhas em áreas vulcânicas. Juliana, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, estava em uma viagem pela Ásia quando sofreu um acidente fatal em uma trilha. O incidente ocorreu quando ela tropeçou e caiu de uma altura significativa, resultando em ferimentos graves que levaram à sua morte.
De acordo com o laudo da autópsia, a causa da morte foi identificada como traumatismo por força contundente, o que causou danos extensos aos órgãos internos e uma hemorragia significativa. O impacto foi tão severo que a morte ocorreu em um curto espaço de tempo após o acidente, estimado em não mais de 20 minutos. As lesões foram compatíveis com uma queda, reforçando a hipótese de um acidente trágico e repentino.
Quais foram as circunstâncias do acidente?
Juliana estava realizando um mochilão pela Ásia desde fevereiro de 2025, visitando diversos países como Filipinas, Tailândia e Vietnã, antes de chegar à Indonésia. Durante uma trilha em um vulcão, ela perdeu o equilíbrio e caiu cerca de 300 metros. Turistas que estavam na área avistaram Juliana cerca de três horas após o acidente e usaram as redes sociais para alertar sua família, fornecendo localização exata e imagens do local.
O que a autópsia revelou sobre as lesões?

Os exames forenses indicaram múltiplas fraturas e lesões em quase todo o corpo de Juliana, com destaque para a região do dorso e coluna, que comprometeram órgãos internos essenciais para a respiração. Embora houvesse ferimentos na cabeça, as lesões mais críticas estavam na parte posterior do tronco. A possibilidade de hipotermia foi descartada, uma vez que as lesões e o sangramento foram determinantes para a causa da morte.
Quais são os riscos associados a trilhas em vulcões?
Trilhas em áreas vulcânicas são conhecidas por sua beleza e desafio, mas também apresentam riscos significativos. O terreno irregular, as mudanças climáticas súbitas e a altitude podem aumentar o risco de acidentes. É crucial que os trilheiros estejam bem preparados, com equipamentos adequados e conhecimento prévio do local. Além disso, é importante seguir as orientações de segurança e estar sempre acompanhado por guias experientes.
A tragédia de Juliana Marins serve como um lembrete dos perigos potenciais de atividades ao ar livre em terrenos desafiadores. Embora a busca por aventura e novas experiências seja uma parte importante da vida de muitos viajantes, a segurança deve sempre ser uma prioridade. A história de Juliana ressalta a importância de precauções adequadas e da conscientização sobre os riscos envolvidos em trilhas e outras atividades em ambientes naturais.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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