A Deficiência de Ferro é uma condição amplamente difundida que impacta significativamente a saúde pública global. Este mineral desempenha um papel crucial na formação da hemoglobina, uma proteína vital para o transporte de oxigênio no corpo humano. Quando os níveis de ferro caem, surgem inúmeros sintomas que podem comprometer a qualidade de vida de um indivíduo. Tal problema é especialmente relevante em ambientes urbanos densamente povoados, como São Paulo, onde a demanda por uma alimentação adequada nem sempre é atendida.
As causas da Deficiência de Ferro são múltiplas, abrangendo desde dietas inadequadas até condições médicas específicas. Por exemplo, perdas de sangue frequentes, como ocorre em menstruações intensas ou devido a sangramentos crônicos, podem reduzir significativamente as reservas de ferro. Além disso, condições que prejudicam a absorção intestinal, assim como as demandas aumentadas durante a gravidez, são fatores que também contribuem para o quadro de deficiência.
Quais são os principais sintomas da Deficiência de Ferro?
Identificar a Deficiência de Ferro pode ser desafiador, pois seus sintomas podem variar amplamente e nem sempre são imediatamente atribuídos a este problema. Entre os sinais de alerta mais comuns estão a fadiga constante, que persiste mesmo após um bom descanso, e a palidez da pele. Outro sintoma frequentemente observado é a dificuldade respiratória, que se manifesta como falta de ar durante atividades diárias simples.
Além desses sintomas, a queda de cabelo sem razão aparente, unhas quebradiças e batimentos cardíacos irregulares podem indicar uma Deficiência de Ferro. A persistência desses sinais justifica a procura por uma avaliação médica, visto que não tratada, esta condição pode evoluir para a anemia ferropriva, comprometendo seriamente o bem-estar.
Quem está sob maior risco de Deficiência de Ferro?
Certo grupos estão mais propensos a desenvolver Deficiência de Ferro devido a necessidades fisiológicas ou condições de saúde específicas. Mulheres em idade fértil, especialmente as gestantes, necessitam de mais ferro para suportar as demandas adicionais do corpo. Crianças e adolescentes, em fases de rápido crescimento, também estão em risco aumentado, assim como idosos que, muitas vezes, possuem dietas menos balanceadas ou sofrem de problemas de absorção.

Problemas intestinais, como a doença celíaca, podem interferir na absorção de ferro, aumentando o risco de deficiência. Da mesma forma, dietas restritivas, especialmente vegetarianas pobres em ferro ou sem suplementação adequada, colocam seus praticantes em risco se não forem cuidadosamente planejadas.
Como prevenir a Deficiência de Ferro de forma eficaz?
A prevenção da Deficiência de Ferro fundamentalmente passa por uma alimentação equilibrada, rica em fontes de ferro como carnes vermelhas, legumes, nozes e vegetais verdes. A ingestão de vitamina C simultaneamente ajuda a melhorar a absorção de ferro, especialmente em dietas com fontes vegetais deste mineral. Em situações específicas e sob supervisão médica, a suplementação pode ser necessária para atender às necessidades individuais.
A educação em saúde é vital para aumentar a conscientização sobre a importância do ferro na dieta. Exames regulares em grupos vulneráveis são recomendados para identificar precocemente deficiências. O uso de tecnologia, como aplicativos de saúde, pode ser uma ferramenta útil para acompanhar a ingestão nutricional e promover hábitos alimentares saudáveis, garantindo assim uma melhor qualidade de vida.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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