O acompanhamento pediátrico é um pilar essencial no desenvolvimento saudável das crianças. Mesmo assim, a ida ao Médico pode ser fonte de medo e ansiedade para os pequenos, especialmente nas primeiras consultas. Entender as razões desse medo e implementar medidas concretas pode transformar essas experiências em momentos mais positivos e instrutivos.
Estudos indicam que o acompanhamento Médico regular está associado a melhorias significativas na saúde infantil. De acordo com o “Mapa da Saúde Infantojuvenil de Santa Catarina”, crianças e adolescentes que recebem acompanhamento adequado desfrutam de sono mais repousante, alimentação balanceada e menor risco de obesidade. No entanto, o receio de consultas médicas persiste como um desafio enfrentado por muitos pais e filhos.
Quais são as causas comuns do medo de consultas médicas?
Tanto fatores sensoriais quanto emocionais e sociais contribuem para o temor infantil. Crianças frequentemente associam médicos a experiências desconfortáveis, como vacinas e exames. Além do ambiente desconhecido com cheiros e sons diferentes, elas também são influenciadas pelo comportamento dos pais. Quando os adultos demonstram serenidade e confiança, é mais provável que a criança também se sinta tranquila. Por outro lado, se os pais expressam tensão, o medo da criança tende a aumentar.
Como preparar a criança para uma consulta médica?
A preparação antecipada é crucial para reduzir a ansiedade. Os pais devem comunicar a importância da consulta de maneira clara e acolhedora, utilizando uma linguagem simples e verdadeira. Transformar a ida ao médico em um ritual previsível pode ser benéfico. Júlio Boaventura, especialista em pediatria, sugere que os pais expliquem aos filhos que a consulta é uma oportunidade para garantir que seu corpo esteja crescendo forte e saudável, em vez de usar frases ameaçadoras.
Quais práticas podem melhorar a experiência durante a consulta?

Durante a consulta, o respeito e a segurança são fundamentais para que a criança se sinta à vontade. Brincadeiras terapêuticas, como simulações com brinquedos ou histórias sobre consultas, podem melhorar significativamente a experiência. Essas táticas ajudam a criar uma sensação de familiaridade e controle, mudando a percepção da criança sobre o ambiente médico.
Quando o medo indica necessidade de intervenção psicológica?
Nem todos os medos são passageiros. Se o medo da consulta médica é intenso e persistente, resultando em sofrimento ou interferindo nos cuidados de saúde, é aconselhável buscar apoio psicológico. Um psicólogo infantil pode auxiliar na gestão da ansiedade e na reconstrução da confiança em ambientes médicos. Identificar sinais de alerta é crucial para garantir que as crianças recebam o apoio necessário para enfrentar esses desafios.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271








