A Estenose Cervical é uma condição médica que afeta o canal espinhal na região do pescoço, onde ocorre um estreitamento que pode causar pressão sobre a medula espinhal e os nervos adjacentes. Essa condição é mais comum em adultos com mais de 50 anos, principalmente devido a alterações degenerativas associadas ao envelhecimento. Além do envelhecimento, traumas, hérnias de disco, tumores e doenças inflamatórias também podem contribuir para o desenvolvimento da Estenose Cervical.
Os sintomas associados à Estenose Cervical são variados e dependem da gravidade da compressão nervosa. Entre os sinais mais frequentes estão dor no pescoço, formigamento, fraqueza nos braços ou pernas e problemas de equilíbrio. Em casos mais severos, há risco de perda de função dos membros, enfatizando a importância de uma intervenção precoce e apropriada.
Quais são as opções de tratamento para Estenose Cervical?
O tratamento para a Estenose Cervical pode ser adaptativo, dependendo da seriedade dos sintomas e do impacto na vida cotidiana do paciente. As opções de tratamento incluem abordagens não cirúrgicas e cirúrgicas, conforme determinado por um exame médico detalhado e imagem diagnóstica, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada.

- Medidas conservadoras: o uso de medicamentos para alívio da dor e fisioterapia destinada a fortalecer e alongar os músculos fazem parte dessas medidas. A reabilitação motora é importante para restaurar movimentos.
- Imobilização: em determinados casos, o uso de colares cervicais pode ser recomendado para proporcionar alívio temporário dos sintomas.
- Bloqueios anestésicos: infiltrações que visam reduzir a inflamação podem proporcionar melhora transitória dos sintomas.
Quando a cirurgia é indicada para Estenose Cervical?
A cirurgia pode ser uma opção quando métodos conservadores não são eficazes ou quando há um comprometimento significativo da função neurológica. A decisão por um procedimento cirúrgico considera os riscos e benefícios, idade do paciente e se há condições de saúde concomitantes.
- Descompressão: procedimento que remove elementos que pressionam a medula espinhal, como partes ósseas ou fragmentos de discos intervertebrais.
- Artrodese cervical: técnica de estabilização das vértebras próximas, usando placas ou parafusos, garantindo a integridade da coluna após a descompressão.
- Recuperação pós-operatória: acompanhamento fisioterapêutico é essencial para recuperação das funções e prevenção de complicações.
Estenose cervical: como prevenir e quais cuidados adotar?
Embora seja difícil prevenir totalmente a Estenose Cervical, hábitos saudáveis podem reduzir o risco dessa condição na vida adulta. Manter uma boa postura, praticar exercícios físicos regularmente, controlar o peso corporal e evitar o tabagismo são práticas benéficas para a saúde da coluna cervical.
A procura por um diagnóstico precoce é vital, pois permite que o tratamento seja mais eficaz, evitando agravamentos. Consultas periódicas com profissionais de saúde e atenção a sintomas como formigamento e fraqueza em membros são medidas recomendadas para prevenir complicações decorrentes da Estenose Cervical.
Dessa maneira, uma abordagem que combine avaliação médica personalizada, terapias adaptadas e monitoramento constante é considerada a melhor prática para manejar esta condição, focando tanto a redução nos sintomas quanto a manutenção da qualidade de vida.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271










