Os Medicamentos são desenvolvidos com o objetivo de aliviar sintomas específicos, seja dor, inflamação ou infecções. Mas como eles conseguem atingir precisamente as áreas afetadas se, muitas vezes, são ingeridos e levados ao estômago? Para compreender isso, é fundamental entender o funcionamento dos Medicamentos no organismo.
Inicialmente, quando um medicamento é produzido, há uma consideração detalhada sobre a fisiopatologia da doença que pretende tratar. Isso implica entender as alterações no funcionamento do corpo causadas por essa condição. Desta forma, os Medicamentos são formulados para interagir com substâncias específicas, como receptores ou neurotransmissores, que estão diretamente envolvidas no desencadeamento dos sintomas, como a dor.
Como os Medicamentos são absorvidos pelo corpo?
Após a ingestão, os Medicamentos percorrem um caminho intricado dentro do corpo. O processo começa com a desintegração do comprimido no estômago, onde suas moléculas são reduzidas para potencializar a absorção. Depois, essas moléculas passam pelo intestino e entram na corrente sanguínea. Os Medicamentos administrados por via intravenosa, por outro lado, vão diretamente para o sangue, contornando esses passos iniciais.

Após a absorção, os Medicamentos são metabolizados no fígado antes de atingirem o local específico afetado, onde exercem sua função terapêutica. Esse transporte através da circulação sanguínea garante que o medicamento alcance o local da dor ou inflamação, interagindo com os receptores responsáveis pelo sintoma.
Efeitos colaterais: por que ocorrem?
Mesmo com o objetivo de aliviar sintomas em áreas específicas, os Medicamentos nem sempre são seletivos o suficiente, resultando em efeitos colaterais indesejados em outras partes do corpo. Náuseas, tonturas e inchaço são exemplos comuns de reações adversas. Isso acontece porque, além de atuar nas áreas alvo, o medicamento pode interagir com outras partes do organismo.
De acordo com especialistas, esse aspecto faz parte do equilíbrio entre os benefícios e os riscos associados ao uso de qualquer medicamento. Embora não seja o efeito desejado, os efeitos colaterais podem ser inevitáveis devido à natureza sistêmica do tratamento medicamentoso.
Como funcionam as terapias-alvo?
Nos últimos anos, a medicina tem avançado significativamente com o desenvolvimento das chamadas terapias-alvo. Estas são terapias altamente específicas que direcionam sua ação para receptores ou mutações genéticas específicos ligados a doenças como o câncer. Dessa forma, as terapias-alvo conseguem minimizar os efeitos colaterais limitando a ação do medicamento ao local exato da patologia.
Tumores, por exemplo, podem secretar substâncias particularem que, uma vez identificadas, permitem que o medicamento aja diretamente sobre elas, mitigando a progressão de condições malignas. Este enfoque descentraliza o tratamento dos efeitos colaterais e permite uma abordagem mais dirigida e eficaz no combate à doença.
Como os Medicamentos alcançam os locais específicos do corpo?
A medicina continua a evoluir de forma a criar Medicamentos mais específicos e que acarretam em menos efeitos colaterais. No entanto, a promissora tecnologia das terapias-alvo proporciona o desenvolvimento de tratamentos personalizados que são projetados para serem mais precisos no tratamento de variadas condições. Neste avanço, destaca-se a importância de contínuos estudos e inovações para garantir eficácia e segurança no alívio de sintomas e na cura de doenças.
Em resumo, o caminho que um medicamento faz até alcançar a área afetada do corpo é complexo e cuidadosamente planejado. Os avanços na medicina e na farmacologia continuam a melhorar a especificidade dos tratamentos, oferecendo esperança para um futuro com terapias cada vez menos invasivas e mais eficazes.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271










