A Incontinência Urinária feminina é uma condição significativa que afeta uma grande parcela da população feminina globalmente. Apesar de sua alta incidência, muitas mulheres hesitam em discutir o problema devido ao constrangimento. Compreender que é uma situação comum e que existem tratamentos eficazes é essencial para que as mulheres busquem a atenção médica necessária.
As causas dessa condição são variadas, incluindo alterações hormonais, gestação e parto. Essas situações tornam a Incontinência Urinária mais frequente em mulheres do que em homens. Outros fatores incluem obesidade, envelhecimento, problemas neurológicos e constipação crônica. É importante destacar o papel crucial da musculatura do assoalho pélvico, que durante a gravidez pode sofrer danos significativos, especialmente após partos vaginais.
Como é feito o diagnóstico desse problema?
O diagnóstico da Incontinência Urinária feminina envolve uma avaliação clínica detalhada. Os médicos iniciam com um relato dos sintomas pela paciente, como urgência urinária e perda involuntária de urina. O histórico médico é coletado e, se necessário, exames específicos são realizados para identificar a causa exata do problema. É um processo cuidadoso que visa compreender a extensão da condição e personalizar o tratamento.
Quais são os tratamentos disponíveis?

Os tratamentos para a Incontinência Urinária são geralmente multidisciplinares. A fisioterapia do assoalho pélvico é uma recomendação comum para fortalecer a região. Mudanças comportamentais, como urinar regularmente e evitar alimentos irritantes, também são aconselhadas. Medicamentos que acalmam a bexiga podem ser prescritos, dependendo do caso.
No caso específico de Incontinência Urinária de esforço, procedimentos cirúrgicos como o uso de sling podem ser considerados quando tratamentos conservadores não surtem efeito. Terapias com laser ginecológico mostraram-se eficazes, especialmente para mulheres na menopausa.
Quais medidas preventivas podem ser adotadas?
A prevenção da Incontinência Urinária pode ser apoiada por hábitos saudáveis. Manter o peso corporal adequado e evitar o tabagismo são medidas preventivas eficazes. Exercícios de Kegel são recomendados para fortalecer o assoalho pélvico e reduzir a incidência de perdas urinárias.
Ainda que não existam remédios caseiros comprovados para resolver a condição, modificar a dieta reduzindo o consumo de bebidas irritantes como café e álcool, e evitando alimentos ácidos e apimentados, pode ser benéfico. Consumir uma dieta rica em fibras ajuda a prevenir a constipação, que pode agravar o quadro.
Qual a importância do acompanhamento médico?
Para mulheres que sofrem de Incontinência Urinária, é crucial buscar acompanhamento médico especializado. O uroginecologista é o profissional mais indicado para avaliar a situação e propor um tratamento adequado. A busca por ajuda especializada é vital para um diagnóstico preciso e para a implementação de um plano de tratamento que possa melhorar significativamente a qualidade de vida das pacientes.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271








