O Magnésio é um mineral essencial que desempenha um papel crucial em diversas funções do corpo humano, influenciando diretamente a saúde e o bem-estar. Este elemento está envolvido em mais de 300 reações metabólicas, sendo fundamental para a produção de energia, o funcionamento do sistema nervoso e a manutenção da saúde óssea, para citar apenas algumas de suas funções. No entanto, a deficiência de magnésio é uma preocupação crescente, especialmente devido a dietas inadequadas e estilos de vida modernos que muitas vezes não garantem a ingestão adequada deste mineral vital.
A principal fonte de magnésio é a alimentação, e por isso é vital conhecer quais alimentos são ricos nesse mineral. Vegetais de folhas verdes escuras, como espinafre e brócolis, são exemplos de excelentes fontes naturais de magnésio, assim como sementes, nozes e grãos integrais. Alimentos como chocolate amargo, abacate e banana também contêm níveis significativos do nutriente. Apesar de menos conhecidos por seu teor de magnésio, alimentos como a spirulina e leguminosas também se destacam como bons fornecedores deste mineral.
Quais são os sintomas da deficiência de magnésio?
A deficiência de magnésio no organismo pode manifestar-se por meio de diversos sintomas, tanto físicos quanto mentais. Entre os sinais mais típicos, estão as câimbras musculares frequentes e a fadiga. Estas condições ocorrem devido ao papel do magnésio na contração e relaxamento muscular. Outros sintomas incluem fraqueza generalizada, perda de apetite, náuseas e, em casos mais graves, espasmos musculares e batimentos cardíacos irregulares. Além disso, alterações de humor e irritabilidade podem encontrar sua origem na baixa concentração de magnésio, dado seu envolvimento com os neurotransmissores cerebrais.
A deficiência de magnésio pode indicar outras condições de saúde?
A carência de magnésio não apenas afeta diretamente a saúde, mas pode ser um indicativo de outras condições subjacentes. Pessoas com distúrbios digestivos ou renais podem apresentar dificuldades de absorção ou maiores perdas de magnésio, complicando ainda mais a manutenção dos níveis adequados no organismo. Além disso, doenças como diabetes e hipotiroidismo podem aumentar a excreção de magnésio. Os atletas e indivíduos que praticam atividades físicas intensas também estão em risco, uma vez que o suor intenso pode levar a uma perda aumentada do mineral.
Quando a suplementação de magnésio é necessária?

A suplementação de magnésio deve ser considerada quando a dieta sozinha não supre as necessidades do organismo e quando há evidências clínicas de deficiência. É crucial que esta decisão seja orientada por um profissional de saúde, pois a suplementação inadequada pode levar ao excesso do mineral no corpo, causando efeitos adversos como diarreia e alterações na pressão arterial. A dosagem recomendada varia conforme o sexo e a idade, com adultos homens necessitando entre 400 a 420 mg por dia e mulheres entre 310 a 320 mg.
- Segundo Harvard T.H. Chan School of Public Health, a Ingestão Dietética Recomendada (RDA) para adultos é de 400-420 mg/dia para homens e 310-320 mg/dia para mulheres. The Nutrition Source
- A página de profissionais da Office of Dietary Supplements (ODS/NIH) indica valores semelhantes: homens 400–420 mg, mulheres 310–320 mg. Suplementos Dietéticos+1
- O site Healthdirect Australia mostra o quadro de ingestão para adultos: homens 400 mg (19-30 anos) / 420 mg (31+ anos); mulheres 310 mg (19-30 anos) / 320 mg (31+ anos). Health Direct
- Outra fonte (Cleveland Clinic) também apresenta valores: 19–30 anos: homens 400 mg, mulheres 310 mg; 31+ anos: homens 420 mg, mulheres 320 mg.
- Os valores podem variar conforme país/região, metodologia e referências utilizadas — mas o “400-420 vs 310-320” é consenso em muitas diretrizes ocidentais.
- É fundamental mencionar que esses valores referem-se à ingestão dietética total (alimentos + bebidas + suplementos). Por exemplo, a ODS destaca que “a quantidade de magnésio que você precisa depende da sua idade e sexo”. Suplementos Dietéticos+1
- Em casos de gravidez ou lactação, há aumento da necessidade — ex: mulheres grávidas 19-30 anos cerca de 350 mg/dia, 31-50 anos cerca de 360 mg/dia (segundo fontes australianas) Health Direct+1
Quais são os tipos de magnésio disponíveis para suplementação?
O mercado oferece diversas formas de magnésio, cada uma com propriedades específicas e indicações distintas. Entender essas diferenças é fundamental para escolher a opção mais adequada às necessidades individuais.
O magnésio citrato é uma das formas mais utilizadas e possui excelente absorção. É conhecido por seu efeito suave no trânsito intestinal, sendo útil para pessoas com tendência à constipação ou desconforto digestivo.
O magnésio glicinato destaca-se pela alta tolerabilidade gastrointestinal e pelo efeito calmante. É uma escolha frequente para quem enfrenta estresse intenso, ansiedade, tensão muscular ou dificuldades para dormir, graças à ação relajante do aminoácido glicina.
O magnésio malato combina magnésio ao ácido málico, substância envolvida na produção de energia celular. Por isso, é amplamente recomendado para pessoas que referem fadiga, dores musculares ou baixa performance física.
Já o magnésio L-treonato é uma forma avançada, projetada para atravessar a barreira hematoencefálica com maior facilidade. Estudos sugerem benefícios para memória, foco, plasticidade neuronal e performance cognitiva.
A escolha do tipo ideal de magnésio deve ser guiada por uma avaliação clínica completa — considerando sintomas, rotina, exames, estilo de vida e objetivos terapêuticos. Assim, é possível aproveitar ao máximo os benefícios desse mineral sem sobrecarregar o organismo.









