O pêssego (Prunus persica) é uma fruta deliciosa e suculenta, apreciada por seu sabor doce e aroma inconfundível. Além de seu valor gastronômico, o pêssego é uma fonte rica de compostos bioativos, que oferecem propriedades medicinais, como ações antioxidantes, anti-inflamatórias e benefícios para a saúde digestiva, que contribuem para o bem-estar do organismo.
- Ação Antioxidante e Protetora
- Propriedade Anti-inflamatória
- Benefícios para a Saúde Digestiva e Intestinal
Ação antioxidante e protetora
O pêssego é uma fonte valiosa de vitamina C e compostos fenólicos, como o ácido clorogênico e a quercetina, que lhe conferem uma potente ação antioxidante. Esses fitoquímicos combatem os radicais livres, protegendo as células do corpo contra o estresse oxidativo e o envelhecimento precoce. O consumo de pêssego é uma estratégia eficaz para fortalecer as defesas do organismo. De acordo com um estudo publicado na revista Food Chemistry,
“O extrato da polpa e da casca do pêssego demonstrou uma significativa capacidade antioxidante, inibindo a peroxidação lipídica e neutralizando radicais livres. A presença de compostos fenólicos e carotenoides contribui para esses efeitos protetores, o que é benéfico para a prevenção de doenças crônicas” (SANTOS et al., 2018).

Propriedade anti-inflamatória
A inflamação crônica é um fator de risco para diversas doenças, e o consumo de alimentos com propriedades anti-inflamatórias é uma forma de preveni-la. O pêssego, especialmente sua casca, contém compostos fenólicos que atuam na modulação da resposta inflamatória do corpo, reduzindo a produção de mediadores inflamatórios. Uma pesquisa sobre as propriedades da fruta destacou que:
“O extrato de pêssego foi capaz de inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias em testes in vitro e in vivo. A riqueza em ácido clorogênico e flavonoides é a principal responsável por essa ação anti-inflamatória, sugerindo o potencial terapêutico da fruta na redução da inflamação crônica” (GAO et al., 2019).
Benefícios para a saúde digestiva e intestinal
O pêssego é um excelente aliado para a saúde digestiva. A fruta é rica em fibras solúveis e insolúveis, que contribuem para o bom funcionamento do intestino, prevenindo a constipação. A ingestão de fibras também serve como alimento para as bactérias benéficas da flora intestinal, promovendo um microbioma saudável. Segundo uma revisão de artigos sobre a planta e seus benefícios,
“O consumo de frutas como o pêssego, ricas em fibras alimentares, é fundamental para a saúde gastrointestinal. As fibras regulam o trânsito intestinal, promovem a formação de fezes macias e atuam como prebióticos, fermentados pela microbiota intestinal, o que contribui para a saúde digestiva e a prevenção de doenças intestinais” (VON HERTZEN et al., 2017).
Para aproveitar os benefícios do pêssego, consuma-o fresco e com a casca, que concentra grande parte de seus compostos ativos. O pêssego também pode ser adicionado a saladas, iogurtes, sucos ou utilizado em sobremesas saudáveis. A inclusão da fruta em sua rotina alimentar é uma forma deliciosa e eficaz de promover a saúde geral.
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Um aliado natural para o bem-estar
- O pêssego é uma fonte rica de antioxidantes, como a vitamina C e compostos fenólicos, que combatem o estresse oxidativo e protegem as células do corpo.
- Seus compostos bioativos conferem propriedades anti-inflamatórias, auxiliando na modulação da resposta do corpo à inflamação crônica, conforme demonstrado em pesquisas científicas.
- O consumo da fruta contribui para a saúde digestiva e intestinal, graças ao seu alto teor de fibras, que regulam o trânsito intestinal e promovem um microbioma saudável.
Referências bibliográficas
- SANTOS, J. S. et al. Phenolic compounds, antioxidant and anti-inflammatory activity of peach (Prunus persica) extracts. Food Chemistry, v. 248, p. 1-7, 2018.
- GAO, B. et al. Anti-inflammatory activity of peach fruit extract. Journal of Functional Foods, v. 58, p. 250-258, 2019.
- VON HERTZEN, L. et al. Dietary fiber intake and gastrointestinal health: a review. Nutrients, v. 9, n. 4, p. 343, 2017.
- MATOS, F. J. A. Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. 5. ed. Fortaleza: Edições UFC, 2009.










