A relação entre saúde bucal e doenças cardíacas ainda é pouco abordada no cotidiano, mas evidencia importantes conexões entre a presença de problemas gengivais e riscos cardiovasculares. Especialistas apontam que a boca pode funcionar como um “termômetro” do estado geral do corpo, ajudando a identificar possíveis complicações antes que sintomas graves surjam.
No decorrer deste artigo, serão esclarecidos pontos essenciais sobre esse tema, sempre embasados em informações confiáveis e atualizadas. A seguir, três aspectos serão explorados:
- Como doenças orais podem afetar órgãos distantes, incluindo o coração.
- Sinais de alerta e sintomas que indicam maior risco de complicações cardiovasculares.
- Medidas práticas para proteger tanto a saúde da boca quanto do sistema cardíaco.
Como a saúde bucal influencia o sistema cardiovascular?

A presença de inflamação nas gengivas é um fator capaz de desencadear ou potencializar diversos quadros sistêmicos. Quando essas condições não são tratadas, bactérias da boca podem entrar na corrente sanguínea, atingindo vasos e tecidos no corpo inteiro, inclusive no coração.
Diversas pesquisas atuais já apontam que periodontite — quadro inflamatório crônico das gengivas — pode contribuir para o acúmulo de placas nos vasos sanguíneos. Esse processo potencializa riscos de obstruções, aumentando as chances de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e outros eventos cardíacos.
Quais sinais bucais merecem atenção para prevenir doenças cardíacas?
Determinados sintomas bucais podem indicar início de quadros inflamatórios preocupantes. Sangramentos recorrentes durante a escovação, vermelhidão intensa, mau hálito persistente e retração gengival são alguns dos indícios capazes de sinalizar riscos aumentados para complicações cardiovasculares.
A identificação precoce desses sinais possibilita intervenções preventivas tanto pelo dentista quanto por médicos de outras especialidades. Por essa razão, manter uma rotina de avaliação profissional e observar pequenas mudanças no cotidiano bucal reduz significativamente a possibilidade de agravamento dessas condições.
- Mau hálito que não melhora pode indicar infecções gengivais avançadas.
- Retração gengival expõe a raiz dos dentes e favorece o acúmulo de bactérias nocivas.
- Sangramento contínuo durante a escovação pode evoluir para quadros inflamatórios graves se negligenciado.
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A prevenção da saúde bucal pode realmente reduzir riscos cardíacos?
Manter a higiene bucal adequada é considerado um dos primeiros passos para evitar o desenvolvimento de doenças cardíacas associadas a infecções gengivais. Práticas como escovação após as refeições, uso do fio dental e acompanhamento odontológico periódico ajudam a minimizar focos inflamatórios capazes de atingir o coração.
Além da escovação regular, recomenda-se:
- Evitar o consumo excessivo de açúcares, reduzindo a proliferação bacteriana.
- Manter consultas frequentes com profissionais de odontologia para detecção precoce de alterações.
- Adotar hábitos saudáveis, como não fumar e controlar doenças pré-existentes que aumentam o risco cardiovascular.
Atenção: Pacientes diagnosticados com doenças cardíacas devem informar o dentista sobre sua condição, pois alguns tratamentos odontológicos podem demandar cuidados extras.
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Cuidados contínuos ajudam a proteger o coração e prevenir complicações
- Manter a saúde bucal em dia reduz o risco de entrada de bactérias na corrente sanguínea e, consequentemente, de infecções no coração.
- Sintomas bucais como sangramento e retração gengival merecem atenção imediata para evitar o agravamento de quadros cardiovasculares.
- Consultar profissionais de saúde regularmente é fundamental para prevenir tanto doenças orais quanto problemas cardíacos.








