Cerejas, além de serem delícias suculentas, trazem consigo um arsenal de benefícios à saúde, graças à presença de compostos bioativos como antocianinas e quercetina. Estudos recentes têm destacado a eficácia das Cerejas quando processadas em pó, especialmente em comparação com o uso de sucos ou polpas. Essa descoberta não só redefine a forma de consumo desses frutos, mas também propõe um caminho para combater doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Kent revelou que o pó de cereja supera os benefícios proporcionados pelos sucos e polpas, principalmente devido à maior concentração de antocianinas. Essas substâncias não apenas oferecem fortes efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, mas também desempenham um papel crucial na saúde cerebral. A retenção elevada de antocianinas no pó de cereja ajuda na comunicação entre neurônios e na redução do acúmulo de placas beta-amiloides, um dos marcadores associados ao Alzheimer.
Por que o pó de cereja é mais eficaz que o suco?
O diferencial do pó de cereja reside na sua capacidade de concentrar os nutrientes, preservando uma maior quantidade de antioxidantes. Enquanto o suco de cereja pode ter seus compostos benéficos diluídos durante o processamento, o pó mantém uma alta concentração de antocianinas. Essa característica não só intensifica seus benefícios à saúde, mas também reduz o desperdício alimentar, utilizando integralmente as Cerejas que seriam descartadas após o processamento.
Quais são os impactos ambientais e econômicos?
A transformação de Cerejas em pó tem impacto positivo desde o ponto de vista ambiental até o econômico. Usando frutos que de outra forma seriam descartados, esse processo promove uma cadeia de produção sustentável e fornece uma nova fonte de renda para pequenos agricultores. Essa abordagem fortalece a sustentabilidade ao transformar subprodutos agrícolas em alimentos funcionais, proporcionando benefícios econômicos e ambientais.
O que revelam os estudos sobre flavonoides e a saúde cerebral?
A ciência destaca os flavonoides, presentes em alimentos como frutas vermelhas, chá e chocolate amargo, como aliados na luta contra a demência. Pesquisas indicam que o consumo regular desses compostos pode reduzir o risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas em até 28%. Além disso, incluem melhorias na memória e na cognição à medida que envelhecemos, tornando-se componentes essenciais de uma dieta saudável.
Com os avanços nas pesquisas e a consciência crescente sobre os benefícios das Cerejas, especialmente em formas concentradas como o pó, abre-se um novo horizonte na nutrição e na luta contra doenças neurodegenerativas. A junção entre saúde, sustentabilidade e economia entende-se como um caminho viável e inovador. Essa abordagem revela que pequenos ajustes na forma de consumir alimentos podem ter efeitos significativos na promoção de uma saúde melhor e de um ambiente mais sustentável.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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