A recuperação pós-cirúrgica do manguito rotador é um processo crucial para o sucesso do tratamento. Realizar um plano de reabilitação eficaz é essencial para restaurar a função adequada do ombro, permitindo que os pacientes voltem às suas atividades diárias sem dor ou limitações. O fortalecimento gradual deste grupo muscular é vital para evitar a reincidência de lesões e promover a integridade estrutural da articulação,
Nas etapas iniciais da recuperação, o foco é minimizar o inchaço e a dor através do repouso relativo e cuidados específicos. Durante os primeiros dias, muitos pacientes utilizam uma tipoia para imobilizar o braço, preservando a área operada de movimentos inadequados que poderiam comprometer a sutura. Embora o movimento ativo do ombro seja restrito, atividades leves do cotovelo, punho e dedos são encorajadas para manter a circulação e prevenir rigidez, como explica a Clínica Avanttos.
Quando começar a reabilitação do ombro após a cirurgia?
O início da terapêutica varia conforme a liberação do cirurgião. Geralmente, movimentos passivos assistidos por um fisioterapeuta são permitidos na fase inicial gestacional. Isso envolve o profissional movendo suavemente o braço para manter a amplitude, sem exigir esforço do paciente. Este método ajuda a prevenir aderências e preserva a flexibilidade dos tendões, sem sobrecarga.
Qual é a importância do fortalecimento muscular?
À medida que a cicatrização avança, o fortalecimento do ombro começa a ganhar destaque. Exercícios específicos tornam-se parte do protocolo para melhorar estabilização e força. Os regimes de exercícios são adaptáveis e progressivos, sempre respeitando o limite do paciente para não sobrecarregar as estruturas em recuperação. Este enfoque promove não só a força, mas também a coordenação e resistência muscular.

Como é determinado o retorno às atividades normais?
Bem executados, os exercícios têm como objetivo preparar o paciente para retomar suas atividades diárias e esportivas. No entanto, a decisão de voltar a essas atividades deve ser baseada numa avaliação criteriosa do médico e do fisioterapeuta. Testes de força, estabilidade e amplitude são conduzidos para assegurar que o ombro pode lidar com a demanda diária sem risco de lesão. Normalmente, atividades leves podem ser retomadas de seis a doze semanas após a cirurgia, enquanto esportes requerem um protocolo mais específico e prolongado.
O comprometimento do paciente com o esquema de fisioterapia, junto ao monitoramento profissional constante, é fundamental para o pleno restabelecimento da função do ombro. Esse processo não só reabilita fisicamente, mas também promove confiança e autonomia no paciente, assegurando uma recuperação bem-sucedida e duradoura.










