No cenário atual de aumento de doenças crônicas e obesidade, cresce a atenção sobre estratégias alimentares além do simples controle calórico, incluindo a análise do nível de processamento dos alimentos. Uma pesquisa recente da Universidade Estadual de Dakota do Sul reforça o impacto positivo da redução de alimentos ultraprocessados na saúde de adultos mais velhos, mostrando que tanto a natureza quanto a qualidade dos alimentos têm papel fundamental no combate a diversas doenças.
Como os alimentos ultraprocessados são classificados e qual seu impacto na saúde?
Os alimentos ultraprocessados são produtos feitos com significativa modificação industrial e adição de aditivos sintéticos, sendo dominantes nas dietas modernas e fonte de mais de metade das calorias de adultos nos Estados Unidos. Pesquisas recentes, inclusive da Organização Mundial da Saúde, mostram que substituir ultraprocessados por alternativas naturais não só reduz a ingestão calórica, mas também melhora a sensibilidade à insulina e marcadores de inflamação.
Estudos associam a ingestão desses produtos ao aumento do risco de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, reforçando o alerta para orientar a população sobre os riscos do seu consumo excessivo.
O Dr. Renato Rabello, do perfil @drrenatorabello traz uma reflexão sobre a antiguidade, de quando os ultraprocessados não eram tão comuns:
@drrenatorebello Por Que Nossos Avós Eram Mais Magros e Saudáveis? A Verdade Que a Indústria Não Quer Que Você Saiba! Por que nossos avós eram tão mais magros e saudáveis? Neste vídeo, descubra como a alimentação simples e natural dos anos 40 pode ser a chave para recuperar sua saúde e seu corpo. Entenda o impacto dos alimentos ultraprocessados na obesidade e nas doenças crônicas que explodiram nas últimas décadas. Vamos juntos redescobrir a comida de verdade! #AlimentaçãoNatural #ComidaDeVó #Anos40 #Nutrição #Saúde #ComidaDeVerdade #VidaSaudável #Obesidade #AlimentosUltraprocessados
♬ som original – Dr. Renato Rebello
Quais vantagens comprovadas surgem ao escolher alimentos minimamente processados?
O estudo ressaltou benefícios claros na redução dos ultraprocessados, como redução espontânea média de cerca de 400 calorias diárias e queda de até 13% na gordura abdominal, sem restrições alimentares rígidas. Esses resultados sugerem efeitos positivos essenciais para a saúde metabólica, especialmente entre pessoas idosas.
Para contextualizar essas vantagens, veja a seguir uma lista dos principais pontos destacados:
- Redução espontânea do consumo calórico diário
- Diminuição da gordura corporal total e abdominal
- Melhora dos marcadores metabólicos, como perfil de glicemia e inflamação
- Ausência da necessidade de dietas extremamente restritivas
Como foi conduzida a pesquisa e quais tipos de dieta foram analisados?
Durante 18 semanas, o experimento considerou dois períodos de dieta de oito semanas, separados por um intervalo breve. Foram comparados dois tipos de alimentação: um com foco em proteína animal (carne suína) e outro centrado em proteínas vegetais (lentilhas e feijões), ambos priorizando baixos níveis de processamento.
Para garantir controle e adesão, profissionais da nutrição prepararam todas as refeições, entregues para consumo domiciliar. Isso permitiu padronizar não apenas a qualidade dos ingredientes, mas também o equilíbrio nutricional das dietas, ampliando a robustez dos resultados.

Reduzir ultraprocessados traz benefícios duradouros para a saúde?
Os dados sugerem que a substituição consistente de ultraprocessados por alimentos minimamente processados melhora os parâmetros metabólicos em adultos mais velhos. Entretanto, a reintrodução desses alimentos ao longo de um ano resultou em certa perda dos benefícios adquiridos no período de dieta controlada.
Os pesquisadores defendem o aprofundamento em investigações de longo prazo e sugerem que políticas públicas e orientações personalizadas podem se beneficiar da adoção maciça dessas estratégias alimentares para a prevenção de doenças crônicas.
Por que equilíbrio e preparo simples são prioridades para uma dieta saudável?
Mais relevante do que focar exclusivamente em dietas baseadas em plantas ou em carnes, a pesquisa evidencia que a simplicidade no preparo e a escolha por alimentos naturais são pilares fundamentais para uma nutrição de alta qualidade. O baixo grau de processamento emerge como fator mais decisivo para a promoção da saúde metabólica.
Essas informações são especialmente úteis no desenvolvimento de programas de saúde alimentar voltados ao envelhecimento saudável, reforçando a importância de escolhas cotidianas menos industrializadas para manter uma boa qualidade de vida e prevenir doenças associadas à má alimentação.







