O sarampo, uma doença altamente contagiosa, voltou a chamar a atenção global e a preocupar as autoridades de saúde pública. Em 2025, os Estados Unidos registraram mais de 1280 casos, de acordo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Este aumento significativo é o mais alto desde que o vírus foi considerado eliminado do país em 2000. O atual surto originado no Texas tem se expandido para 38 estados, resultando em, pelo menos, três mortes. A maior preocupação é a capacidade do vírus de se espalhar intensamente através de viagens, especialmente durante as férias, quando a aglomeração em locais de destino e nas viagens torna a situação ainda mais preocupante.
A história recente já demonstrou como o sarampo pode ser disseminado rapidamente. Em 2014, um surto relacionado a uma visita à Disneyland causou mais de 100 casos, destacando o perigo representado por locais turísticos lotados. Esse episódio reforçou a importância das precauções em viagens e da manutenção de um alto índice de vacinação entre a população. A vacina contra o sarampo, segura e eficaz, é uma das formas mais seguras de prevenção e proteção. Inclusive, organizações internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS) também vêm alertando sobre o aumento dos casos em diversas regiões do mundo, ressaltando a importância da cooperação global para o controle da doença.
Qual é a eficácia da vacinação contra o sarampo?
A vacinação é a medida mais eficaz para prevenir o sarampo. A vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, tem mostrado uma eficácia superior a 97% na prevenção do sarampo quando administrada em duas doses. Essa alta eficácia é fundamental, especialmente em cenários onde o vírus permanece ativo no ar por horas e pode ser transmitido pelo contato com superfícies infectadas. As campanhas de vacinação, principalmente em populações jovens e vulneráveis, são cruciais para o controle da doença. Recentemente, dados de países europeus também destacam a necessidade da ampliação da cobertura vacinal para evitar novos surtos, especialmente entre viajantes internacionais.

Quais são os riscos ao viajar relacionados ao sarampo?
Durante as viagens, o risco de exposição ao sarampo aumenta devido ao contato próximo com pessoas de diversas origens e níveis de imunização variáveis. Aeroportos, aviões, transportes públicos e locais turísticos são ambientes propícios para a transmissão do vírus. Além disso, o sarampo pode permanecer infeccioso em pequenas gotículas no ar e em superfícies por um longo período, o que torna a proteção individual e coletiva através da vacinação ainda mais importante.
Como é possível minimizar o risco de contrair sarampo em viagens?
Para reduzir o risco de contrair sarampo durante viagens, é essencial que todos os viajantes elegíveis recebam as doses completas da vacina tríplice viral antes de qualquer deslocamento. Manter-se informado sobre as regiões com surtos ativos e evitar áreas de risco elevado, quando possível, também é aconselhável. Além disso, boas práticas de higiene, como lavar as mãos frequentemente e evitar o contato próximo com indivíduos doentes, podem ajudar na proteção contra o vírus.
Por fim, esforços coordenados entre autoridades de saúde, campanhas educativas, e a colaboração do público são necessários para prevenir surtos futuros e manter o sarampo sob controle. A vigilância contínua e a prontidão para responder a novos casos são cruciais para proteger a saúde pública e evitar retrocessos nos avanços alcançados na erradicação do vírus.









