O cantor Murilo Huff, aos 29 anos, entrou com uma ação judicial visando obter a guarda exclusiva de seu filho único, Leo, de 5 anos, fruto de seu relacionamento com Marília Mendonça, que faleceu em um trágico acidente aéreo em 2021. A decisão vem após dividir a responsabilidade de criação do menino com a avó materna, Dona Ruth, de 56 anos. Esta situação tem gerado amplo debate sobre os Guarda de filho de Marília Mendonça e seus Impactos Emocionais e psicológicos de disputas de guarda, tanto para os pais quanto para as crianças envolvidas.

A controvérsia em torno do caso ganhou mais visibilidade quando João Gustavo, irmão de Marília Mendonça, expressou sua angústia nas redes sociais sobre o impacto que a situação tem tido em sua família. Ele destacou a dificuldade emocional enfrentada por sua mãe nesse processo, pedindo compreensão ao público para evitar comentários negativos que poderiam intensificar o sofrimento dela.
Quais são os Impactos Emocionais para os pais em disputas de guarda?
Conforme explica a psicóloga clínica Tatiane Paula, a disputa pela guarda de uma criança transcende a mera batalha legal, afetando profundamente o estado emocional dos adultos envolvidos. As questões psicológicas envolvem uma gama de sentimentos complexos, desde a culpa e o medo do afastamento até a perda de identidade parental. Além disso, a decisão judicial de guarda unilateral pode resultar em um tipo de luto invisível, caracterizado pela perda da convivência diária com o filho e o rompimento da rotina afetiva anteriormente estabelecida.
Esses desafios emocionais podem levar a distorções cognitivas, onde o pai ou a mãe pode sentir-se um fracassado ou temer ser esquecido pela criança. Tais distorções muitas vezes culminam em quadros de ansiedade, depressão e comprometimento do bem-estar profissional e pessoal dos envolvidos.
Como as disputas de guarda afetam as crianças?
A saúde mental das crianças envolvidas em disputas de guarda também sofre impactos significativos. Segundo a psicóloga Sirlene Ferreira, o estresse gerado por essas situações é percebido pelos mais jovens, mesmo que os pais tentem poupá-los dos detalhes do conflito. O entendimento por parte da criança de que é o centro do conflito pode ser prejudicial, resultando em transtornos como estresse pós-traumático.
- Sentimento de culpa pela disputa entre os responsáveis
- Desordem emocional devido às mudanças na rotina
- Possibilidade de desenvolvimento de transtornos psicológicos
Quais estratégias podem reduzir os impactos psicológicos?
A comunicação clara e aberta, aliada ao apoio profissional quando necessário, são fundamentais para minimizar os Impactos Emocionais negativos durante disputas de guarda. Terapias como a cognitivo-comportamental podem auxiliar os pais a ajustarem seus pensamentos e comportamentos, preservando, assim, o bem-estar familiar e a relação com a criança.
Para os pequenos, explicar a situação de forma compreensível e facilitar a transição, caso a guarda mude, pode contribuir para reduzir traumas. O acompanhamento psicológico infantil desempenha um papel crucial nesse processo, promovendo um ambiente mais seguro emocionalmente para o desenvolvimento saudável da criança.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271







