A Hiperidrose Palmar, comumente conhecida como suor excessivo nas mãos, é uma condição médica que envolve a hiperatividade das glândulas sudoríparas localizadas nas palmas das mãos. Ela é caracterizada por uma produção de suor que vai além do necessário para a regulação térmica do corpo. Essa condição pode ser particularmente desconfortável em situações sociais e profissionais, e tem uma maior incidência entre o público feminino, frequentemente se manifestando na adolescência. Embora em muitos casos a condição diminua com o tempo, há indivíduos que convivem com o problema por toda a vida, sofrendo igualmente com transpiração excessiva nos pés e axilas.
Quais são os sintomas e causas principais?
Os principais sintomas da hiperidrose palmar incluem palmas das mãos constantemente úmidas, frias e variando de uma coloração pálida a vermelha. Em alguns casos, observa-se inchaço nos dedos. Este quadro de suor excessivo pode se iniciar de forma abrupta, sendo frequentemente associado a situações de estresse, ansiedade ou aumento da temperatura ambiente. Interessantemente, uma predisposição genética pode desempenhar um papel importante na manifestação desta condição, já que é comum em membros de uma mesma família. Além disso, fatores emocionais e psicológicos, como nervosismo e medo, podem desencadear ou piorar a situação.

Quais as terapias disponíveis para Hiperidrose Palmar?
O tratamento da Hiperidrose Palmar deve ser sempre orientado por um profissional da saúde. Entre as opções terapêuticas mais comuns está o uso de antiperspirantes à base de sais de alumínio, que atuam eficazmente na redução do suor. Estes produtos são geralmente aplicados nas áreas afetadas, oferecendo assim alívio temporário. Outro método, a iontoforese, utiliza corrente elétrica leve para introduzir íons na pele, diminuindo gradualmente a transpiração. Embora eficaz, este tratamento exige sessões regulares e pode ocasionar irritação cutânea.
A toxina botulínica é uma solução eficaz?
A aplicação da toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, é uma alternativa que tem sido usada para tratar casos persistentes de suor nas mãos. Esta substância age bloqueando temporariamente a atividade das glândulas sudoríparas, reduzindo assim a sudorese. No entanto, os efeitos do tratamento não são permanentes e requerem reaplicações periódicas, o que pode ser desconfortável para muitos pacientes.
Quais as opções de tratamento e intervenções médicas?
Existe a possibilidade do uso de medicamentos anticolinérgicos, que ajudam a controlar a produção de suor, embora possam trazer efeitos colaterais como boca seca e tontura. Para jovens que sofrem emocionalmente com a hiperidrose, a psicoterapia pode ser uma valiosa aliada, auxiliando no controle da ansiedade e promovendo o bem-estar emocional. Em casos extremos, a simpatectomia, uma cirurgia que corta os nervos estimuladores das glândulas sudoríparas, pode ser considerada. Esta intervenção, apesar de eficaz, pode desencadear uma sudorese compensatória em outras áreas do corpo, exigindo uma avaliação criteriosa antes de sua indicação.
Quais medidas preventivas e dicas do dia a dia?
Para amenizar os efeitos do suor nas mãos, algumas práticas podem ser incorporadas no dia a dia: lavar as mãos regularmente e usar talcos ou lenços para manter as mãos secas são práticas simples mas eficazes. Além disso, controlar o estresse por meio de técnicas de relaxamento como yoga, aromaterapia ou acupuntura pode reduzir significativamente os episódios de suor excessivo. Incluir remédios caseiros, como o chá de sálvia, pode também ser benéfico, já que apresenta propriedades que ajudam a controlar a transpiração.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271










