Explorar trilhas em vulcões ativos, como o Monte Rinjani na Indonésia, pode ser uma experiência desafiadora e arriscada. Com uma altitude de 3.726 metros, o Monte Rinjani é uma das trilhas mais exigentes do país, atraindo aventureiros de todo o mundo. No entanto, a beleza e a emoção da escalada vêm acompanhadas de Riscos significativos, incluindo condições climáticas adversas, possibilidade de erupções e exposição a gases vulcânicos perigosos.
Nos últimos anos, o aumento do turismo no Parque Nacional do Monte Rinjani trouxe tanto benefícios econômicos para a comunidade local quanto desafios ambientais e de segurança. O governo indonésio, em resposta ao crescente número de visitantes e incidentes, recomendou a implementação de protocolos de segurança para busca e resgate. Entre 2020 e 2025, foram registrados 180 acidentes e nove mortes, destacando a necessidade de medidas de segurança mais rigorosas.
Quais são os principais Riscos associados às trilhas em vulcões ativos?
Os Riscos enfrentados por aqueles que se aventuram em trilhas vulcânicas são variados. As condições climáticas no topo de um vulcão podem ser extremas, com temperaturas baixas e ventos fortes que podem surpreender até os caminhantes mais experientes. Além disso, a possibilidade de inalação de gases vulcânicos, como dióxido de carbono e dióxido de enxofre, representa um perigo significativo para a saúde.

O dióxido de carbono, por exemplo, pode se acumular na corrente sanguínea, levando a sintomas como fadiga, cefaleia e, em casos extremos, parada respiratória. Já o dióxido de enxofre é conhecido por causar irritação nas vias aéreas. Outro gás perigoso é o sulfeto de hidrogênio, que pode provocar irritações e edema pulmonar. Esses Riscos são exacerbados pela atividade vulcânica, que pode resultar em erupções inesperadas, como ocorreu em 2016, quando 400 turistas tiveram que ser evacuados do Monte Rinjani.
Como os protocolos de segurança podem ajudar a mitigar esses Riscos?
Para lidar com os perigos associados às trilhas em vulcões ativos, a implementação de protocolos de segurança é essencial. Tais medidas incluem a criação de rotas de evacuação bem definidas, a instalação de equipamentos de monitoramento de gases e a formação de equipes de resgate treinadas. Além disso, é crucial que os visitantes sejam informados sobre os Riscos e as precauções necessárias antes de iniciar a trilha.
Os guias locais desempenham um papel fundamental na segurança dos turistas, oferecendo orientação e suporte durante a caminhada. Eles são treinados para reconhecer sinais de perigo e tomar decisões rápidas em caso de emergência. A conscientização e a preparação adequada podem reduzir significativamente o número de acidentes e salvar vidas.
Por que o turismo em vulcões ativos continua a crescer?
Apesar dos Riscos, o turismo em vulcões ativos continua a crescer devido à busca por experiências únicas e desafiadoras. A oportunidade de testemunhar a beleza natural de um vulcão ativo e a sensação de conquista ao alcançar o cume são fatores que atraem aventureiros de todo o mundo. Além disso, o turismo vulcânico contribui para a economia local, gerando empregos e incentivando o desenvolvimento de infraestrutura.
No entanto, é essencial que o desenvolvimento turístico seja equilibrado com a preservação ambiental e a segurança dos visitantes. A implementação de práticas sustentáveis e a promoção de um turismo responsável são passos importantes para garantir que as futuras gerações possam continuar a desfrutar dessas maravilhas naturais sem comprometer sua segurança ou o ecossistema local.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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